Vítima de queda de avião em SC tinha comprado aeronave recentemente e era ex-diretor da Odebrecht
Empresário Antônio Augusto de Castro Santos morreu com piloto Geraldo Cláudio de Assis Lima.
O empresário Antônio Augusto de Castro Santos, de 52 anos, que morreu na queda de um avião na noite de segunda-feira, dia 3, em Santa Catarina, havia comprado a aeronave há menos de um mês, conforme o irmão dele, o advogado Alaor Esteves. Antônio também era ex-diretor da Odebrecht, gigante brasileira em serviços de engenharia e construção.
O acidente ocorreu em uma área de mata fechada em Itapoá, no Norte do estado. Além de Antônio, morreu o piloto Geraldo Cláudio de Assis Lima.
O avião era um Beech Aircraft, modelo 95-B55, de 1982. Com seis assentos e um piloto, a aeronave era voltada apenas para transporte privado. O avião estava a 3.660 metros do chão quando começou a perder altitude, nos 20 minutos finais do trajeto. As informações foram mapeadas pela ferramenta Flight Aware.
O acidente
O avião desapareceu após sair de Minas Gerais com destino a Florianópolis na tarde de segunda-feira, dia 3. Os destroços foram localizados na madrugada de terça-feira, dia 4. Para chegar no local, a equipe de resgate precisou abrir uma trilha na mata, perto da SC-416.
Conforme o Corpo de Bombeiros Militar, a aeronave por motivo ainda desconhecido, optou por descer no aeroporto de Joinville, onde arremeteu, vindo posteriormente a cair na região Barrancos.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou em nota que investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão central do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), foram acionados para realizar os trabalhos iniciais de apuração das causas do acidente.
“Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação”, diz a nota da FAB.