Cerca de 250 pessoas acompanharam na sexta-feira (02) a inauguração do Villaggio Santa Marcelina, em Iomerê. O evento contou com a participação de autoridades civis, militares e religiosas, além de convidados e representantes de diversos segmentos, entre eles o de produção de eventos. O ato de inauguração teve a participação da prefeita de Iomerê, Luci Peretti e da Irmã Marinês Rossato, Madre Superiora no Brasil da Congregação das Irmãs de Santa Marcelina.

Em seu pronunciamento, a prefeita de Iomerê fez uma reverência especial às Irmãs de Santa Marcelina, lembrando a trajetória de serviços prestados pela Congregação à comunidade de Iomerê e região. Luci Peretti também agradeceu à família empreendedora pela iniciativa de investir em Iomerê e, principalmente, pela visão social e cultural de preservar um dos patrimônios históricos mais importantes do município e da região.

Já Irmã Marinês Rossato relembrou a missão do Juvenato Santa Marcelina e disse que o desafio da formação social da comunidade continua, agora sob uma nova ótica. Segundo ela, a preservação do local e as atividades que serão desenvolvidas em seu recinto permitirão que a memória do Juvenato também seja preservada e que o local continue sendo fonte de inspiração para toda a comunidade.

Representando a família empreendedora, Carlos Eduardo Skalee mencionou em seu pronunciamento a satisfação de conduzir um projeto baseado numa referência social, cultural e religiosa tão importante. Segundo ele, trata-se de uma missão especial dar prosseguimento a oito décadas de história e comprometimento com a comunidade local.

Durante a cerimônia de inauguração foi realizado o lançamento da edição especial dos livros “Mémoria a Duas vozes”, de autoria de Domênico Marchetti e Júlia Marchetti Polinésio e “Iomerê em Tempos”, de autoria de Yuri Piccoli Hentz. Os representantes da família de Domênico Marchetti, engenheiro italiano que projetou o Juvenato Santa Marcelina, Lau Polinésio e Carlos Polinésio, receberam das mãos de Yuri Piccoli Hentz, um exemplar de cada livro e uma placa comemorativa.

O corte da fita marcou o ato simbólico de inauguração e foi feito por Nelia Braun Skalee e Irmã Marinês Rossato. Outro momento especial da cerimônia foi a colocação da primeira folha na Árvore das Memórias. O gesto simbólico foi realizadopor Milena Skalee e Luci Peretti. A Árvore das Memórias simboliza o plátano que foi plantado pela primeira juvenista e que ainda hoje embeleza a área externa do espaço. A partir de agora, simbolicamente, a árvore passa a registrar as memórias do Villaggio Santa Marcelina. Cada evento realizado ganhará uma folha na Árvore das Memórias.

Ao final da cerimônia, o público foi convidado a conhecer as instalações do Villaggio Santa Marcelina e a tomar parte em um coquetel.