Venda de espaço para jazigos no Cemitério de Chapecó é alvo de investigação do Gaeco

Operação Sepulcrum investiga possíveis crimes de estelionato, corrupção ativa e passiva.

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Imagens: Divulgação Gaeco/MPSC
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Na manhã desta quarta-feira (17/4), Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), em apoio à 10ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó, deflagrou a operação Sepulcrum. Foi cumprido um mandado de busca e apreensão expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Chapecó. 

Os fatos são investigados em Procedimento Investigatório Criminal (PIC) instaurado na 10ª Promotoria de Justiça, que busca apurar a ocorrência de possíveis crimes de estelionato, corrupção ativa e passiva, envolvendo pessoa que estaria atuando na intermediação, orientação e a venda ilegal/irregular de concessões de espaço para jazigos no Cemitério Ecumênico de Chapecó. 

Segundo a apuração, o investigado, que não possui vínculo com a administração municipal, valendo-se de informações privilegiadas e burlando a gestão municipal do cemitério, aproveitava-se de momento de vulnerabilidade dos familiares de pessoas falecidas e oferecia, de forma ilegal e irregular, local para o sepultamento de entes queridos. 

Sepulcrum é a tradução em latim da palavra Sepulcro, que significa câmara mortuária, edificação ou monumento, para o sepultamento de um ou vários mortos. 

A investigação prossegue em sigilo e, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas. 

O GAECO é uma força-tarefa composta, em Santa Catarina, pelo Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar, e tem como finalidade a identificação, prevenção e repressão às organizações criminosas. 

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC

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