Tragédia em Xanxerê - Polícia dá mais detalhes do crime

Tragédia em Xanxerê - Polícia dá mais detalhes do crime

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De acordo com o delegado Adilson Bressan, o crime ocorrido na manhã desta terça-feira (11), na Rua Sergipe, próximo a Unoesc Xanxerê, em que Irineu Kontzler, 45 anos, matou a enteada Ana Lígia Alves Mendes (24 anos), e a filha Ana Leda Kontzler (17 anos), e depois cometeu o suicídio, apesar da gravidade, é um caso pouco complexo devido às provas deixadas.

Bressan relata que o caso aconteceu por volta das 5h30min, primeiro Kontzler matou Ana Lígia, com três tiros, dois no peito e um na cabeça, e depois Ana Leda, com um tiro no peito e outro na cabeça. O suicídio aconteceu com um tiro no peito. Sobre os indícios que motivaram o crime, Bressan relata que Kontzler deixou algumas cartas, uma delas endereçada à Polícia onde conta que ele estaria com problemas de saúde, que havia conseguido um bom emprego, mas não teria condições de trabalhar, além de dívidas de aluguéis atrasados. “Enfim, ele estava em situação difícil e decidiu cometer o suicídio. Decidiu também matar a família para que nada de ruim acontecesse a elas”. O delegado ainda relata que o crime pode ser classificado como premeditado, pois as cartas foram escritas um dia antes do crime, e a intenção era matar toda a família. “Conforme relatos, diz que ontem ele passou o dia inteiro com um caderno de um lado para outro”. Em outras duas cartas, uma endereçada aos seus familiares e outra ao seu ex-chefe, Kontzler deixou registrado o desejo que os funerais acontecessem em Bom Jesus e definiu as roupas que cada um deveria ser enterrado. O delegado diz que os tiros foram proferidos por uma arma calibre 38, com capacidade para seis tiros. “E, segundo a esposa, ele também tentou atirar contra ela no momento em que ela fugia”. Referente à arma, o delegado explica que ainda será verificado se há registro e se a arma era mesmo de Kontzler. Histórico de Kontzler O delegado ressalta que não há registros policiais de Kontzler, mas está sendo investigada uma denúncia do Conselho Tutelar de Bom Jesus, que teria apurado um suposto envolvimento com a enteada. No momento, o laudo cadavérico com as causas da morte está sendo concluído. As investigações apuram o local do crime, as cartas, documentos e depoimentos. “Em princípio, a pesar da gravidade, é um caso pouco complexo devido às provas que foram deixadas. Não teremos dificuldade de concluir o inquérito, em no máximo 30 dias”.

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