Tragédia climática no RS: Mortos passam de 40 e há 25 desaparecidos

Novas fotos mostram a situação após o ciclone no estado gaúcho.

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Foto: Maurício tonetto/Secom
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O total de mortos pela passagem de um ciclone no Rio Grande do Sul chegou a 41. Nesta quinta-feira (7), dois óbitos foram registrados nas cidades de Muçum e de Roca Sales. Ainda na manhã desta quinta, outras duas mortes foram registradas em Imigrante e Cruzeiro do Sul.

Mortes no RS

  • Cruzeiro do Sul: 4
  • Encantado: 1
  • Estrela: 2
  • Ibiraiaras: 2
  • Imigrante: 1
  • Lajeado: 3
  • Mato Castelhano: 1
  • Muçum: 15
  • Passo Fundo: 1
  • Roca Sales: 10
  • Santa Tereza: 1

Ainda, a Defesa Civil atualizou o número de desaparecidos. No total, 25 pessoas ainda não foram localizadas.

  • Arroio do Meio: 8
  • Lajeado: 8
  • Muçum: 9
Moradores fazem buscas em destroços de casas atingidas por ciclone extratropical, em Muçum (RS) — Foto: REUTERS/Diego Vara

O número de feridos, de resgatados e de cidades afetadas também foi atualizado no boletim divulgado na noite desta quinta.

  • Feridos: 43
  • Pessoas resgatadas: 3.037
  • Municípios afetados: 83
  • Desabrigados: 2.944
  • Desalojados: 7.607
  • Afetados: 122.992
Destroços de casas atingidas por enchente após passagem de ciclone extratropical, em Muçum (RS) — Foto: REUTERS/Diego Vara

Nesta quinta-feira, o governo reconheceu o estado de calamidade pública dos municípios atingidos. A portaria foi assinada pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff Barreiros, e já está em vigor.

O governador do estado, Eduardo Leite, visitou Muçum, cidade com maior número de óbitos e que sofreu severamente os impactos da passagem do ciclone.

Mulher olha cemitério municipal de Muçum (RS), após cidade ser atingida por ciclone extratropical — Foto: REUTERS/Diego Vara

As mortes registradas no Rio Grande do Sul já superam a maior tragédia natural das últimas quatro décadas no estado, quando 16 pessoas morreram em junho. Em entrevista na noite de terça (5), o governador Eduardo Leite confirmou que se trata da pior tragédia natural que já atingiu o estado.

O fenômeno teve origem em um sistema de baixa pressão, que provocou chuvas intensas ao longo da segunda-feira (4). Conforme se deslocou em direção ao oceano, o fenômeno ganhou intensidade. À noite, formou-se o ciclone.

Fonte:

G1 RS

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