Traficante de Joaçaba é preso com Oxi no Paraná

Traficante de Joaçaba é preso com Oxi no Paraná

, 109 visualizações
Sem imagem
pp_amp_intext | /75894840,22657573340/EDER_LUIZ_AMP_02

Um traficante de Joaçaba foi preso no último final de semana no Paraná com 5,3 kg de maconha e 300 gramas de Oxi, uma nova e devastadora droga. A apreensão foi realizada na madrugada de domingo, 08, pela PRE de Pato Branco, na rodovia PR 280.

A droga estava acondicionada na bagagem de Flavio Nonemacher , de 38 anos, morador de Joaçaba, que viajava no ônibus que partiu de Francisco Beltrão-PR com destino à Florianópolis. A princípio Flavio negou ser o proprietário da bagagem, mas ao checar os tickets ficou comprovado que o dono era ele. O traficante foi preso e encaminhado para delegacia de Clevelândia onde responderá por trafico de drogas. A polícia de Joaçaba e Herval d´Oeste ainda não tem registros de apreensões do Oxi nos municípios. A droga também é conhecida como “Hulk”, pelo aspecto esverdeado. Saiba mais Algumas regiões do Brasil começam a viver o fantasma do surgimento de uma nova droga bem mais devastadora que o terrível crack. Ela pode matar o dependente em um ano. Trata-se do oxi (de oxidado), uma mistura de pasta-base de coca ou cocaína refinada, cal virgem, querosene ou gasolina e ácido sulfúrico (água de bateria automotiva). Também é possível encontrar a presença de ingredientes como cimento, acetona, amônia e soda cáustica. De consumo igual ao do crack, o oxi vem se popularizando rapidamente devido ao seu baixo custa. Cada pedra tem o valor médio de 2 reais, enquanto o crack tem seu preço que pode variar entre 5 e 15 reais. As pedras podem ser mais amareladas ou mais brancas, dependendo da quantidade de querosene ou cal. Além do seu preço, outros fatores contribuem bastante para que a droga se espalhe rapidamente: facilidade de produção e o seu potencial alucinógeno. Assim como o crack, o oxi provoca rapidamente o dobro de alucinação comparando-se com a cocaína e pode ser produzido em qualquer lugar sem que haja necessidade de técnica apurada e equipamento sofisticado. Até o momento faltam pesquisas científicas sobre os danos provocados à saúde. Sabe-se apenas que por causa da composição formada por elementos químicos agressivos, ela afeta o organismo mais rapidamente, como, por exemplo, o aumento da pressão arterial, alto risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Notícias relacionadas