A Quinta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça em Florianópolis decidiu manter na prisão um dos membros de uma facção criminosa preso em operação deflagrada pela Polícia Civil de Joaçaba há alguns meses. Ao todo foram condenados no mesmo processo 15 réus com penas somadas ultrapassando os 190 anos de cadeia.

O advogado ingressou com um pedido de habeas corpus que foi negado por unanimidade pelos desembargadores da Quinta Câmara Criminal na capital. As prisões ocorreram em 2018 em Joaçaba através de uma investigação da Divisão de Investigação Criminal (DIC). O inquérito apurou a atividade de um “braço” do Primeiro Grupo Catarinense em municípios de Joaçaba, Herval do Oeste e Tangará.

Segundo os autos do processo a Polícia Civil conseguiu apurar que a facção estava atuando fortemente no tráfico de drogas na região e “convocando” membros para fazer parte do grupo. As ações eram coordenadas pelo celular através de aplicativos de conversas.

Durante uma operação realizada em 2018 a Polícia Civil de Joaçaba conseguiu apreender 1 mil comprimidos de ecstasy, 1,5 gramas de maconha, 1 quilo de cocaína e 300 gramas de crack.