Tia vende menina de 13 anos à idoso para abuso sexual em Camboriú
A mulher e o homem foram presos preventivamente nesta quarta-feira (8) por estupro de vulnerável e exploração sexual.
A tia de uma menina de 13 anos vendeu a sobrinha para um idoso, de 68 anos, em Camboriú, no Litoral Norte. A adolescente foi vítima de abuso sexual por nove meses e chegou a viver com o homem por volta de quatro deles. Em troca, a mulher, de 33 anos, recebia valores em dinheiro e alimentos. O caso foi divulgado pela Polícia Civil após a prisão dos dois suspeitos nesta quarta-feira (8).
De acordo com as investigações, a tia não tinha a guarda formalizada da adolescente, mas estaria cuidando da menina. Em setembro de 2021, período em que morava com a mulher, a adolescente começou a frequentar a casa do idoso.
Receba as notícias em seu celular! Entre em nossa comunidade no WhatsApp - Clique Aqui!
O delegado Paulo Freyesleben, responsável pelo caso, ainda informou que a menina teria começado a passar dias na casa do abusador em fevereiro de 2022, até se mudar definitivamente por volta de julho. A polícia considera que o idoso e a adolescente viveram por quatro meses como se estivessem casados.
A vítima sofria todo tipo de violência sexual e, para compensar, o homem a presenteava com eletrônicos e celulares, ainda segundo Freyesleben. A tia recebia dinheiro ou alimentos de forma aleatória, mas os relatos são de que os presentes eram frequentes.
O caso foi denunciado ao Conselho Tutelar em novembro do ano passo, e a menina foi resgatada. Desde então, a Civil investiga os crimes de estupro de vulnerável e exploração sexual contra adolescente. Atualmente, a vítima está em um abrigo, sob supervisão do Poder Judiciário.
Ainda conforme o delegado, os pais da adolescente sabiam da situação de exploração sexual e foram indiciados pela Polícia Civil por omissão. O delegado afirmou que eles também foram denunciados pelo Ministério Público.
O idoso e a tia foram presos preventivamente pela Polícia Civil e encaminhados ao sistema prisional, onde vão permanecer à disposição do Poder Judiciário.