Tempestade Tropical “Akará” se afasta e não deve virar furacão, diz Defesa Civil

Situação ainda está sendo monitorada, mas fenômeno não deve trazer riscos a SC.

, 1.375 visualizações
pp_amp_intext | /75894840,22657573340/EDER_LUIZ_AMP_02

Na sexta-feira (16), a Marinha do Brasil identificou a formação de uma depressão subtropical na costa do estado do Rio de Janeiro. Nesta segunda (19), o sistema foi classificado como Tempestade Tropical “Akará”, após se intensificar e ganhar características tropicais. O sistema se encontra em alto mar, entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, e não deve se aproximar da costa. Nos próximos dias, conforme se desloca para sul, Akará perde força gradualmente devido a temperatura da água, que se encontra mais baixa em relação à costa do Sudeste, onde o sistema se originou. 

A atualização das previsões seguem indicando que este ciclone se desloca em direção ao sul, com seu centro posicionado distante, em alto mar. Além disso, o impacto mais significativo é esperado também em alto mar, onde há expectativa de ondas entre 3,0 m e 4,0 m de altura, aumentando o risco para navegação e pesca.

Nas proximidades do litoral catarinense não há influência do ciclone e a ondulação permanece com direção sudeste e variando entre 1,5 e 2,0 m. Nestas mesmas regiões os ventos sopram com intensidade moderada, com valores médios entre 20 km/h e 30 km/h, e rajadas de até 50 km/h, não havendo riscos para ocorrências

É importante ressaltar que o sistema está sendo monitorado, e as previsões podem sofrer alterações, portanto, é de extrema importância o acompanhamento diário das atualizações das previsões, notas, Avisos e Alertas emitidos pela SDC, EPAGRI e pelos órgãos oficiais de Meteorologia e Oceanografia, como o Instituto Nacional de Meteorologia e a Marinha do Brasil. 

O que caracteriza um Ciclone Tropical

Ciclone Tropical: Forma-se geralmente no meio do oceano, em áreas de águas muito quentes (acima de 26°C). Pode ser classificado como Tempestade Tropical e até mesmo furacão, a depender de sua intensidade. Tem um “olho” no centro, onde o tempo é mais calmo, e ao redor dele, ventos muito fortes e chuvas intensas. No Atlântico Sul, são raros porque as águas geralmente não são tão quentes quanto no norte.

Ciclone Subtropical: É um tipo intermediário entre o tropical e o extratropical. Forma-se em águas um pouco mais frias do que as necessárias para os ciclones tropicais e pode ter características dos dois tipos, como ter um centro de baixa pressão, mas sem um “olho” bem definido como os ciclones tropicais. Eles podem trazer ventos fortes e chuva, mas geralmente não são tão intensos quanto os ciclones tropicais.

Ciclone Extratropical: Ocorre em latitudes mais altas, fora da região tropical, e está associado a frentes frias e massas de ar de diferentes temperaturas. Não tem um “olho” e sua formação não depende de águas quentes. Geralmente, trazem ventos fortes e podem causar tempestades, com muita chuva ou neve, dependendo da temperatura.

Notícias relacionadas

Municípios do Oeste de SC receberão novas ambulâncias do Samu

Os veículos possuem equipamento de ponta que garantem atendimentos mais eficientes e permite a redução no tempo resposta.

Casal é preso preventivamente acusado de homicídio

Prisão é em decorrência de crime que ocorreu em outubro em Lebon Régis.

Chapecó ganhará, em 2025, um dos mais modernos shoppings do Brasil

Empreendimento avançado e inovador está com 80% das obras concluídas e será inaugurado em 2025.