A prefeitura de Joaçaba recebeu nesta semana o segundo relatório encomendado sobre a situação da estrutura da ponte Jorge Lacerda. A vistoria foi realizada por uma empresa de Curitiba. Segundo a administração, o estudo informa que a ponte está dentro dos padrões para o tráfego de veículos. O documento será encaminhado nesta quarta-feira para a comissão de trânsito de Joaçaba.

O laudo trás algumas contradições com relação ao primeiro documento, apresentado pelo Ministério Público. Na época foi sugerida a retirada dos semáforos do lado de Joaçaba e a diminuição do tráfego pesado na ponte, sugestões que desta vez não foram feitas. Em setembro de 2010 o Ministério Público solicitou um laudo técnico devido às trepidações sentidas nos horários de maior movimento. A prefeitura então encomendou a primeira análise, realizada por uma empresa de Chapecó, que não sanou todas as dúvidas. Por esse motivo, a Prefeitura contratou uma nova vistoria, realizada por engenheiros especialistas em construção e manutenção de pontes, para se obter um relatório mais detalhado sobre as reais condições da ponte, diagnosticando possíveis falhas. Conforme o relatório entregue, a Ponte Jorge Lacerda apresenta ótimas condições de conservação estrutural, atendendo a todos os requisitos de segurança e tráfego. “Segundo o laudo que nos foi repassado as trepidações sentidas não abalam a integridade estrutural”, afirma a Diretora de Trânsito de Joaçaba, Ana Paula Bilibio. Apesar de o laudo ter trazido boas noticias, algumas intervenções devem ser efetuadas tanto para atenuar as vibrações da ponte como para prolongar a sua vida útil. “De acordo com as recomendações a pavimentação em concreto deve ser substituída. Também devem ser instaladas pingadeiras nos balanços para eliminar a água, a limitação da velocidade sobre a ponte em 40 km por hora além de outros tópicos que deverão ser estudados pela Comissão de Trânsito”, expõe Ana. Ainda segundo a gerente, após o estudo da comissão municipal de trânsito de Joaçaba, será agendada uma reunião em conjunto, entre as duas comissões, se definir as medidas a serem adotadas. “Não iremos tomar qualquer decisão sem dialogar com o município de Herval d’Oeste. Pensamos, que tudo deverá ser feito em conjunto, desde decisão até possíveis despesas para realizar as intervenções necessárias, sempre levando em conta as necessidades de ambos ”afirma.