SC tem seis cidades entre as melhores para viver depois dos 60

Muitos dos municípios estão no Oeste catarinense.

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Foto: Reprodução
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O envelhecimento populacional ocorre de forma relativamente homogênea nas cidades brasileiras, a evolução da qualidade de vida dos idosos não parece avançar com a mesma velocidade e abrangência nas diferentes localidades.

Em sua terceira edição, o Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade (IDL) mediu o grau de preparação dos 5.570 municípios brasileiros para qualidade de vida às pessoas com 60 anos ou mais.

Santa Catarina colocou seis entre as cinco melhores entre as três categorias de cidades: grandes (com mais de 100 mil habitantes), médias (de 34.850 e 99.999 habitantes) e pequenas. Foram avaliadas três dimensões que foram: saúde, socioambiental e economia.

Grandes cidades

Entre as grandes, Florianópolis aparece no quarto lugar. A primeira é o município de São Caetano do Sul (SP).

Segundo a análise, a Capital dos catarinenses se destacou em saúde pelo terceiro maior número de profissionais de nível superior e 18º menor número de óbitos de idosos por doenças do aparelho circulatório.

Além de que mostra alto engajamento cívico de seus idosos (quinta maior taxa de participação eleitoral) e segunda maior densidade de telefonia móvel. Tem ainda a segunda maior expectativa de vida aos 60 anos.

Ainda constam entre as 20 melhores na categoria Grandes, outras quatro cidades do estado: Balneário Camboriú (oitavo), Jaraguá do Sul (11º), Itajaí (13º) e Blumenau (20º).

Médio Porte

Entre os munícipios considerados de médio porte, onde foram avaliados um total de 674, aparecem duas cidades catarinenses entre as cinco: São Miguel do Oeste, que deu grande salto da edição 2020 para 2023, saindo de 153º para o terceiro lugar.

A cidade catarinense se estacou por bons resultados na dimensão Saúde: baixo número de óbitos em idosos por doenças circulatórias e doenças metabólicas e nutricionais. A estrutura de estabelecimentos em saúde e o alto número de procedimentos hospitalares.

Na dimensão economia, a segurança financeira de idosos aparece bem, com a 39ª maior proporção de beneficiários do INSS entre o total dos 60+.

A outra foi Concórdia que mostrou ótimo desempenho em saúde, com baixo número de idosos falecidos por doenças do aparelho circulatório e bom desempenho em serviços oferecidos.

Bom resultado também na dimensão Economia, no quesito vulnerabilidade social de idosos. Itapema em 12º e Timbó no 19º são os outros municípios no ranking.

Números expressivos nas pequenas cidades

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Os números mais expressivos das cidades catarinenses na análise foram na categoria Pequenos munícipios. Nesse recorte, destaque para Santa Catarina e Rio Grande do Sul ocupando a lista de cinco melhores.

Peritiba é a primeira da lista, com bons resultados na dimensão saúde. Por número de leitos e procedimentos hospitalares, maior número de estabelecimentos de saúde e bons resultados de procedimentos ambulatoriais. Na dimensão economia, tem a 33ª maior população de idosos do país.

Em quarto apareceu Tunápolis, que segundo o IDL presenta bom desempenho em saúde. A segurança financeira dos idosos foi destaque da dimensão economia. Logo em seguida, vem

Lacerdópolis. O município tem a 37ª maior expectativa de vida aos 60 anos no Brasil; além de uma menor carga tributária e densidade de telefonia móvel. Além disso, tem um baixo número de óbitos entre idosos por doenças circulatórias.

E a participação é significativa de Santa Catarina nessa categoria, dos 20 primeiros, dez são municípios catarinenses. Com esse tipo de informação, não só os indivíduos

O que se espera é que o poder público possa entender melhor a realidade das cidades e ter uma visão sobre suas políticas para alocar seus recursos e garantir maior bem-estar para os cidadãos idosos.

Fonte:

ND

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