SC oficializa protocolo de compra da vacina CoronaVac

Lideranças da Fecam e do Instituto Butantan se reuniram para assinatura do documento.

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( Foto: Sergio Andrade/Divulgação/ND)
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A Fecam (Federação Catarinense de Municípios) oficializou às 15h30 desta quinta-feira (10), o interesse na compra da vacina CoronaVac. Com a assinatura, fica oficializado o interesse dos municípios catarinenses em adquirirem o imunizante da Sinovac, um passo inicial na distribuição do imunizante no Estado.

De acordo com a Fecam, a CoronaVac deve ser distribuída em SC após receber aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

É a primeira federação municipalista a assinar o protocolo da vacina produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

O protocolo foi assinado pelo presidente da Fecam e prefeito de Rodeio, Paulo Roberto Weiss, e pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas.

A vacina ainda depende de um preço, a ser definido pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos). Questões referentes à logística em torno da produção e distribuição das doses ainda precisam ser definidas. A produção da vacina começou nesta quarta-feira (10).

Vacina ainda não tem aprovação

Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas teceu críticas ao Governo Federal. A gestão de Bolsonaro negocia a compra da vacina Pfizer, que é desenvolvida pela empresa norte-americana de mesmo nome. Covas também destacou a importância do passo dado pelos municípios.

Para Covas, existem interesses políticos na resistência do presidente Jair Bolsonaro em comprar o imunizante desenvolvido pelo Butantan. O presidente afirmou que não compraria o imunizante devido à precedência chinesa, mas depois recuou.

“Estamos assumindo o comando do combate ao vírus”, continuou Covas. “Na ausência deles, estamos assumindo a batalha”, concluiu o diretor.

A produção da CoronaVac começou já nas primeiras horas desta quarta-feira (10), como mostra o vídeo abaixo. A empresa contratou 120 funcionários para reforçar a produção.

Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas teceu críticas ao Governo Federal. A gestão de Bolsonaro negocia a compra da vacina Pfizer, que é desenvolvida pela empresa norte-americana de mesmo nome. Covas também destacou a importância do passo dado pelos municípios.

Para Covas, existem interesses políticos na resistência do presidente Jair Bolsonaro em comprar o imunizante desenvolvido pelo Butantan. O presidente afirmou que não compraria o imunizante devido à precedência chinesa, mas depois recuou.

“Estamos assumindo o comando do combate ao vírus”, continuou Covas. “Na ausência deles, estamos assumindo a batalha”, concluiu o diretor.

A produção da CoronaVac começou já nas primeiras horas desta quarta-feira (10), como mostra o vídeo abaixo. A empresa contratou 120 funcionários para reforçar a produção.

Facilidade de distribuição

O consultor em saúde da Fecam, Jailson Lima, ressaltou a facilidade de distribuição da CoronaVac, que pode ser armazenada em temperatura de geladeira (de 2 a 8 graus Celsius).

A vacina do laboratório Pfizer, por sua vez, exige armazenamento em cerca de -70ºC. Seriam necessários ultracongeladores para tanto, o que dificulta a logística da vacina.

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Lima mencionou que existem apenas dois ultracongeladores para armazenamento em Santa Catarina, alocados na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).

Por fim, Lima solicitou que o governador catarinense Carlos Moisés (PSL) também se posicione favorável à distribuição da Coronavac. A necessidade participação do Governo Estadual para “acelerar” também foi ressaltado pelo deputado Silvio Dreveck, vice-presidente da Alesc.


Fonte:

Com informações do ND+

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