Santa Catarina ainda não libera vacinação da gripe para toda a população

Ministério da Saúde orientou para as doses sejam estendidas para todos, além dos grupos prioritários.

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Imagens: (Foto: Tomaz Silva, Agência Brasil)
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A vacinação contra a gripe será ampliada para todas as pessoas com mais de seis meses de idade. A medida, informada pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (1º), é para conter casos mais graves e internações pela doença.

Em Santa Catarina, os grupos prioritários devem ser mantidos inicialmente. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) ainda vai analisar o excedente de doses e a situação epidemiológica do Estado, em conjunto com os municípios, e fará uma nova orientação. Ainda não há data para isso.

— A vacinação é essencial para proteger a saúde da população e evitar a propagação, especialmente durante as estações mais frias, quando a incidência da gripe tende a aumentar — afirmou a ministra Nísia Trindade, em nota.

Até 30 de abril, segundo o painel do Ministério da Saúde, Santa Catarina tinha vacinado 32,03% do público-alvo (gestantes, puérperas, idosos, crianças e povos indígenas), um total de 863 mil doses aplicadas. A população-alvo é de cerca de 3 milhões de pessoas. A campanha de vacinação começou em 25 de março.

Estado de Emergência

Na segunda-feira (29), o Estado decretou emergência em saúde pública por conta da situação da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O aumento do número de internações em decorrência da doença, que tem provocado superlotação nos centros de atendimento, motivou a decisão.

O decreto 574 declara a existência de “situação anormal” e prevê ações para fins de prevenção e enfrentamento da doença. Segundo a nota, indicadores apontam um aumento elevado no número de internações nos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) neonatal, pediátrica e adulto por conta da SRAG.

Esse tem sido um dos motivos para a superlotação das unidades de saúde, registrada recentemente em diferentes regiões de Santa Catarina, o que representa risco sanitário para a população.

O decreto autoriza que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) requisite bens e serviços de entidades privadas e edite normas complementares relacionadas à situação de emergência, regulando questões específicas de sua competência.

O documento entrou em vigor a partir da publicação e tem validade de 180 dias, período em que as ações devem ser implementadas e executadas.

Situação dos leitos de UTI

  • Foz do Rio Itajaí: 100% ocupados
  • Grande Florianópolis: 97,29% ocupados
  • Sul: 78,89%
  • Vale do Itajaí: 94,96% ocupados
  • Meio Oeste e Serra Catarinense: 91,53%
  • Planalto Norte e Nordeste: 99,29%
  • Grande Oeste: 93,18%

Fonte:

NSC

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