Primeiro caso de chikungunya em 2021 é confirmado em Santa Catarina

Paciente infectada é moradora de Seara, no Oeste, mas o contágio teria ocorrido fora de SC.

, 854 visualizações
Aedes aegypti também transmite a febre de chikungunya
pp_amp_intext | /75894840,22657573340/EDER_LUIZ_AMP_02

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) confirma o primeiro caso de chikungunya em 2021 no estado. O caso importado, ou seja, o contágio foi fora de Santa Catarina, é de uma mulher de 71 anos, moradora de Seara, no Oeste de SC.

O resultado positivo foi confirmado no dia 3 de fevereiro. Ela contraiu a doença na cidade de São Vicente, em São Paulo. Além do caso confirmado, a DIVE/SC acompanha outros 11 casos suspeitos de chikungunya no mesmo município.

Em 2020, SC teve cinco casos confirmados da doença. Quatro deles importados e um ainda em investigação de Local Provável de Infecção (LPI).

A DIVE/SC destaca que as ações de vigilância e de acompanhamento já foram desencadeadas no bairro do caso confirmado. No dia 9 de fevereiro, já foi feita a aplicação do inseticida a Ultra Baixo Volume (UBV), que atinge os mosquitos já adultos.

Eliminar locais com água parada continua sendo a melhor estratégia para prevenir as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti: dengue, zika e chikungunya. Sem criadouros, o mosquito não se desenvolve. A DIVE/SC orienta que os moradores de Santa Catarina verifiquem semanalmente suas casas, quintais e ambientes de trabalho, já que o ciclo de vida do mosquito se completa em aproximadamente sete dias.

O que é febre de chikungunya?

É uma infecção viral causada pelo vírus chikungunya, que pode se apresentar sob forma aguda (com sintomas abruptos de febre alta, dor articular intensa, dor de cabeça e dor muscular, podendo ocorrer erupções cutâneas) e evoluir para as fases subaguda (com persistência de dor articular) e crônica (com persistência de dor articular por meses ou anos). O nome da doença deriva de uma expressão usada na Tanzânia que significa aquele que se curva.

Pessoas que estiveram nos últimos 14 dias, em cidade com a presença do Aedes aegypti ou com a transmissão da febre de chikungunya e apresentarem os sintomas citados devem procurar uma unidade de saúde para o diagnóstico e tratamento adequados.  

Fonte:

NUCOM - Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive)

Notícias relacionadas