Prefeitos da região tentar reverter decisão da BRF

Prefeitos da região tentar reverter decisão da BRF

, 74 visualizações
Sem imagem
pp_amp_intext | /75894840,22657573340/EDER_LUIZ_AMP_02

Os prefeitos de Videira – Wilmar Carelli, de Salto Veloso – Pedrinho Ansiliero, de Capinzal – Leonir Boaretto e de Herval D´Oeste – Nelson Guindani, continuam se articulando para reverter a situação que envolve a futura queda no repasse de recursos do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), por conta de novos procedimentos fiscais adotas pela Empresa BRF – Brasil Foods. Segundo o prefeito de Videira – Wilmar Carelli, na última semana, novamente os prefeitos se reuniram com o secretário de Estado da Fazenda – Nelson Serpa. “Há pelos menos 90 dias estamos buscando alternativas para solucionar esse impasse que pode causar um impacto negativo na economia de nossos municípios. Essa foi a terceira reunião que realizamos. Algumas contaram com a participação da BRF e outras, a exemplo desta última, foi apenas com técnicos da Secretaria da Fazenda”.

Carelli explica que a situação se desencadeou porque neste ano a BRF adotou um novo procedimento fiscal para realizar a transferência de produtos para fora do Estado. Desde janeiro, a Empresa passou a emitir as notas fiscais pelo valor contábil e não pelo valor de venda, como acontecia anteriormente. A medida acarretará a diminuição do valor do movimento econômico, que é base de cálculo do valor adicionado de cada município, na apuração do índice de retorno do ICMS. A previsão é que o impacto seja sentido em 2013, quando os dados de 2011 serão computados. “No caso de Videira, por exemplo, a estimativa é que o município contabilize perdas de cerca de 50% do valor econômico gerado pela BRF. Em Salto Veloso os percentuais de perda devem ser superiores a 80%, em Herval D´Oeste 68% e em Capinzal em torno de 8%”. De acordo com o prefeito, em uma das reuniões anteriores a BRF ficou de realizar um estudo para verificar a possibilidade de rever a questão e modificar a emissão dos documentos de informação econômica, sem que a Secretaria de Estado da Fazenda fizesse qualquer autuação. No entanto, nos últimos dias, a empresa respondeu de forma negativa, argumentando como impedimento a existência de auditorias internas e externas ( A BRF possui ações na Bolsa de Valores), que apontariam irregularidades, já que o procedimento está amparado por lei e também é reconhecido como legítimo pela Secretaria da Fazenda. “Não estamos medindo esforços para tentar encontrar uma saída, mas essa é uma situação muito delicada, porque tem amparo legal. Mesmo assim, nesta última reunião, o secretário Nelson Serpa e os técnicos da área tributária do Estado se comprometeram a realizar um estudo mais aprofundado, na tentativa de encontrar uma solução, seja ela política ou legislativa. Em breve teremos um novo encontro para sabermos quais serão os resultados”, complementa Carelli.

Notícias relacionadas

Horário de verão pode voltar em novembro, afirma ministro

Segundo Alexandre Silveira, medida pode ser tomada se não houver melhora no cenário hidrológico do país.

Jornal paulista revela áudios que sugerem uso de caixa 2 em troca de contratos em SC

Conforme a reportagem, negociações teriam resultado em pelo menos R$ 1 milhão via PIX, além de transferências bancárias regulares.

Polícia Militar inicia fiscalizações do período de Defeso da Piracema na região

Este é um período crucial para que os peixes completem seu ciclo reprodutivo e garantam a continuidade das espécies.