PF realiza operação para capturar foragidos do 8 de janeiro e cumpre mandados em SC
A Operação Lesa Pátria investiga pessoas que fomentaram os fatos ocorridos em Brasília.
Nesta quinta-feira (6), policiais federais cumprem mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, para prender foragidos da Operação Lesa Pátria. Ao todo, de acordo com a Polícia Federal, a operação ocorre em 18 estados brasileiros, inclusive em Santa Catarina, e no Distrito Federal.
Os alvos são investigados e condenados vinculados aos atos de 8 de janeiro de 2023. Ainda segundo a Polícia Federal, até o momento, foram cumpridos três mandados em Santa Catarina. As cidades, no entanto, não foram divulgadas.
Ao longo de 27 fases, a Operação Lesa Pátria realizou centenas de prisões que incluem vândalos, financiadores, autoridades omissas e incitadores dos crimes realizados no inicio do ano passado. Porém, muitos réus da operação descumpriram medidas cautelares judiciais e até mesmo fugiram para outros países.
Ao todo, 160 condenados ou investigados são considerados foragidos. Em todo o Brasil, 48 pessoas foram presas nos seguintes estados:
- Espírito Santo;
- São Paulo;
- Mato Grosso do Sul;
- Mato Grosso;
- Goiás;
- Minas Gerais;
- Bahia;
- Paraná;
- Distrito Federal.
Operação Lesa Pátria da Polícia Federal
A Operação Lesa Pátria da Polícia Federal tem como objetivo identificar pessoas que promoveram e participaram dos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.
O Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos por manifestantes que promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos das instituições.
Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
As investigações continuam em curso, com possibilidade de a Operação Lesa Pátria se tornar permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas.