Pesquisa realizada por professores da Unoesc é publicada em livro lançado pela Universidade de Harvard

Estudo da Dermatoglifia investigou a existência da marca que mostra o quanto as pessoas têm potencialidades para a superdotação intelectual.

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Foto: Divulgação
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Uma pesquisa sobre Dermatoglifia, que estuda marcas do desenvolvimento fetal a partir das impressões digitais, desenvolvida pelo professor Rudy José Nodari Junior com a coautoria das professoras Gracielle Fin e Josiane Aparecida de Jesus foi recentemente publicada em um livro lançado pela Universidade de Harvard, Estados Unidos. O estudo investigou a existência da marca que mostra o quanto as pessoas têm potencialidades para a superdotação intelectual.


O interesse na pesquisa partiu da própria universidade americana, que sabendo dos estudos sobre o método na Unoesc, incluindo o uso do Leitor Dermatoglífico, equipamento associado a um software que faz a leitura e a análise das impressões digitais de maneira informatizada. Tal aparelho foi desenvolvido pelo professor Rudy José Nodari Junior e o engenheiro de software Alexandre Heberle. Diante disso, foi aplicado um questionário desenvolvido pela Harvard e coletadas das impressões digitais, por meio do Leitor Dermatoglífico, de aproximadamente 500 crianças da escola de superdotados localizada no estado do Sergipe.


De acordo com o professor, foi possível concluir que os indivíduos que tiveram os melhores resultados nos protocolos aplicados nos testes feitos pela Universidade de Harvard têm sim caraterísticas próprias em suas impressões digitais, quando comparados com os que tiveram resultados normais e tal constatação será de grande valia para a orientação de talentos intelectuais


— Essa constatação é um grande avanço pois, sendo possível conhecer quem são os indivíduos com potencialidades para superdotação é possível inseri-los em ambientes que podem desenvolver essas habilidades de forma muito mais produtiva, levando-as muito mais longe — comentou.


Sobre a publicação o professor ressaltou que é resultado do trabalho em rede desenvolvido por meio da Rede Internacional de Motricidade Humana (International Human Motricity Network-IMHN) e também pela soma dos estudos realizados no Laboratório de Fisiologia do Exercício da Unoesc, que compreende os cursos de Educação Física, Fisioterapia e o Mestrado de Biociência e Saúde.


— A Dermatoglifia está ganhando cada vez mais espaço dentro da Unoesc e a Unoesc está se consolidando como referência internacional nesse método de pesquisa extremamente inovadora — concluiu o professor.

Fonte:

ASCOM/Unoesc Joaçaba

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