Pesquisa realizada por acadêmicos da Unoesc revela hábitos de consumo e poupança durante a pandemia

Confira.

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Ilustrativa
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Uma pesquisa, sobre os hábitos de consumo e de poupança durante a pandemia, realizada em abril, pelos acadêmicos do curso de Ciências Contábeis da Unoesc Joaçaba concluiu que a população do Meio-Oeste conteve o consumo durante a pandemia e poupou mais. A atividade foi desenvolvida pelos estudantes da 1ª fase do curso, orientados pela professora doutora Tânia Nodari, no componente curricular Ambiente Econômico.

 Segundo a professora, a pesquisa foi realizada entre as 19h40 e 20h50, sendo que os alunos enviaram o link da pesquisa para os contatos deles no WhatsApp. A meta foi atingir 400 pessoas e o resultado obtido no período foi de 402. O instrumento de pesquisa foi elaborado no Google Forms.

Os respondentes, possuem idade variada, sendo que 51,2% possuem entre 15 a 20 anos, 21,6% de 21 a 30 anos e 20,1% de 31 a 40 e os demais acima de 40 anos. A maioria dos entrevistados é jovem porque fazem parte da rede contatos dos alunos que também são da mesma faixa etária. Em relação ao sexo, 55,5% são mulheres e o restante homens. Sobre a escolaridade, 58,2% possuem o ensino médio e 21,9% graduados e os demais possuem formação variada.

Sobre a residência dos entrevistados, dos 402, a maioria é de Joaçaba (12,7%), de Herval (10,7%) e o restante de outros municípios (Campos Novos, Irani, Luzerna, Ouro, Tangará, Capinzal). Um total de 317 de pessoas afirmaram estar trabalhando atualmente, sendo que 186 afirmaram que não houve alteração do salário durante a pandemia, mas 14,4% relataram que diminuiu muito e 17,2% disseram que diminuiu um pouco.

Quanto à percepção do impacto da pandemia na economia brasileira, 59,2% disseram que foi muito grande e segundo eles (70,4%) a economia não começou a se recuperar. Já quando questionados sobre as políticas públicas para auxílio durante a pandemia, 12,4% (50 pessoas) afirmaram que se cadastraram e receberam o auxílio emergencial. Os demais não se encaixavam nas regras.

Em relação aos hábitos de consumo, 60,9% disseram que estão consumindo da mesma forma que antes, ou seja, não alteraram os hábitos de consumo, quanto aos produtos de higiene pessoal, alimentação, produtos de limpeza, medicamentos, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, cosméticos e perfumes, livros. A alteração ocorreu no maior consumo de produto de informática (computador, mouse, monitor), o que pode ser explicado pelas aulas remotas e o home office. Os respondentes, 48,8% relataram que roupas, bolsas, acessórios e calçados, estão consumindo menos (196 pessoas), mas 170 pessoas relataram que estão consumindo da mesma forma.

No que se refere ao hábito de poupar, 79,1% afirmaram que têm poupança e 57,2% conseguiram guardar mais dinheiro durante a pandemia, sendo que os principais motivos foram: 36,3% reduziu os gastos por precaução pois não sabem quando as coisas vão voltar ao normal. Por fim, 28,1% revelaram que preferem guardar dinheiro para ter uma maior segurança e independência financeira e ter recursos para uma emergência (25,1%). Os demais disseram que querem guardam dinheiro para adquirir um bem de maior valor, porque se preocupam com a saúde, entre outros.

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Conforme a professora doutora Tânia Nodari, os resultados revelam uma maturidade dos entrevistados em relação aos seus hábitos de consumo e em relação à poupança e demonstra uma preocupação com as incertezas.

— O objetivo não foi fazer um estudo aprofundado sobre o tema, mas trabalhar com os alunos a questão do consumo, da poupança e também a prática da pesquisa. Para conhecer detalhamento sobre o tema, sugere-se um estudo mais aprofundado, abrangendo uma amostra maior — ressalta a professora.


Fonte:

Adriano França/ Ascom Unoesc

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