Pela segunda semana consecutiva, Matriz de Risco aponta toda as 17 regiões em nível moderado

Comparando com a Matriz anterior, o cenário é praticamente o mesmo, com pequenas variações entre as regiões, em algumas dimensões.

, 498 visualizações
pp_amp_intext | /75894840,22657573340/EDER_LUIZ_AMP_02

A Matriz de Risco Potencial Regionalizado divulgada neste sábado, 18, mantém todas as 17 regiões classificadas como risco potencial moderado (cor azul). Comparando com a Matriz divulgada na semana passada, o cenário é praticamente o mesmo, com pequenas variações entre as regiões, em algumas dimensões.

Na dimensão monitoramento, que reflete a cobertura vacinal e a variação semanal de casos, todas as regiões foram classificadas no nível moderado. Em relação à transmissibilidade, que monitora a taxa de infectantes e os parâmetros de transmissão, apenas as regiões do Extremo Sul Catarinense e Meio Oeste foram classificadas no nível Alto, as demais estão no nível moderado.

Na capacidade de atenção, as regiões Nordeste e Oeste estão classificadas como nível alto, com ocupação de leitos de UTI para tratamento de pacientes Covid-19 na faixa de 20 a 40%, enquanto as demais foram classificadas no nível moderado, com taxas de ocupação abaixo de 20%. Por fim, na dimensão gravidade, que mede a taxa de óbitos por Covid-19 e internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a região do Alto Vale do Itajaí se encontra no nível grave, enquanto as demais foram classificadas como nível Alto.

Indisponibilidade de acesso a banco de dados do MS prejudica análise 

Os resultados da Matriz de Risco Potencial Regionalizado desta semana devem ser analisados com cautela, uma vez que o ataque hacker que o Ministério da Saúde sofreu no dia 9 de dezembro, que afetou todos os sistemas de informações em saúde do nível federal que realizam o monitoramento da Covid-19 no Brasil, podem ter prejudicado essa análise.

A indisponibilidade do acesso aos sistemas de informação e-SUS Notifica, SIVEP-Gripe e SI-PNI, além do acesso ao banco de dados de casos leves, hospitalizações por SRAG e óbitos de Covid-19, além dos dados de vacinação, vem prejudicando a análise em tempo real de cenário epidemiológico de Covid-19 em todo o Brasil.

Em Santa Catarina, estão mantidas as atividades de vigilância e monitoramento de maneira alternativa, realizado através de registros por planilhas eletrônicas de óbitos por Covid-19 notificados pelos municípios, além de acesso a sistemas de informação que não foram afetados, como os gestão laboratorial e de gestão de leitos hospitalares. No entanto, o uso dessas fontes é insuficiente para se analisar com precisão todo o cenário.

O monitoramento dos dados de vacinação também se encontra prejudicado, pois o sistema SIPNI online também está apresentando problemas desde o dia 9 de dezembro, impossibilitando que os municípios registrem todas as doses aplicadas. A SES solicitou a todos os municípios que continuem promovendo a vacinação, e aqueles que não tenham sistemas próprios e utilizem o sistema SI-PNI para registro de doses aplicadas, mantenham os registros em formulários e planilhas, para serem inseridos no sistema, quando o sistema retornar.

Fonte:

Secom

Notícias relacionadas

Falso médico é preso após fazer plantão em hospital de SC

Natural de Balneário Camboriú, suspeito usava registro profissional e nome de médico de SP.

Projeto do HUST participa de votação virtual de Orçamento Participativo 2025

A proposta prevê a aquisição de um que permite aos neurocirurgiões visualizar detalhadamente as estruturas cerebrais afetadas por tumores.

Justiça revoga prisão preventiva de Gusttavo Lima

Decisão foi tomada na tarde desta terça-feira pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão.

Prefeita de cidade catarinense tem perna amputada após complicações de trombose

Com 39 anos, ela já enfrentava um longo tratamento, que exigiu diversas intervenções cirúrgicas ao longo do tempo.