Operação vai tentar conter criminalidade na BR-153

Operação vai tentar conter criminalidade na BR-153

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A Secretaria de Segurança Pública vai deflagrar uma operação imediata, com apoio dos serviços de inteligência das polícias Civil e Militar e a colaboração da Polícia Rodoviária Federal para coibir a onda de roubos a veículos que trafegam na BR-153 e em propriedades rurais da região meio-oeste. A sensação de impunidade na região ampliou o número de ocorrências. O quadro é agravado pela baixa densidade habitacional e o conhecimento de rotas de fugas das quadrilhas por estradas vicinais. Para piorar, a área não conta com cobertura de sinal de telefonia móvel, o que impede vítimas de comunicar ocorrências rapidamente.

A garantia de uma ação forte parte do secretário de Segurança César Grubba em audiência com a cúpula da área que contou com participações do deputado Moacir Sopelsa (PMDB), o secretário da Administração Milton Martini, a prefeita de Água Doce, Nelci Bortolini e representativa comitiva local. As presenças do subcomandante da Polícia Militar Valdemir Cabral, do delegado geral da Polícia Civil Aldo Pinheiro D’Ávila, delegado Mauro Rodrigues, da diretoria de inteligência e informações, e delegado Alexandre Kale, da diretoria do interior, além de outros oficiais da área de inteligência da PM deram dimensão das atenções que deverão ser dispensadas. A rodovia tem um trecho considerado crítico com mais de 100 quilômetros, desde o trevo com a BR-282, em Irani, até o Paraná, já no município de General Carneiro, passando por Campina da Alegria, Água Doce, Passos Maia e Vargem Bonita. Ali são constantes os assaltos praticados indistintamente contra ônibus, caminhões e veículos leves, e também cresce o roubo a propriedades rurais. Em vários casos as vítimas ficam reféns de quadrilhas. A suspeita é que criminosos do sudoeste paranaense estejam agindo na região. O deputado Sopelsa e o secretário Martini pretendem acionar também a Anatel para exigir que as empresas de telefonia celular da região garantam sinal em todo o trecho, por obrigação contratual como permissionárias dos serviços, para o cumprimento de uma função social. Outro reforço será a ativação do posto local da Cidasc, para controle da sanidade animal, associado com contingentes policiais. “Tem que ter bala na agulha para fazer frente à situação, fazer o enfrentamento com esses quadrilheiros”, diz Sopelsa.

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