Oncologista do HUST fala sobre a importância do Dia Mundial de Combate ao Câncer
O Setor de Oncologia do HUST atende em média 130 pessoas por dia.
O Dia Mundial de Combate ao Câncer, lembrado em 8 de abril, foi criado pela União Internacional de Controle do Câncer (UICC) para marcar o combate à doença. A data serve para conscientizar a população mundial sobre os cuidados de prevenção da 2ª doença que mais mata pessoas em todo o mundo.
De acordo com a oncologista do Hospital Universitário Santa Terezinha, doutora Shaline Ferla, o câncer pode acontecer por uma combinação de diversos fatores externos e internos, como o sedentarismo, má alimentação, fatores familiares, tabagismo e etilismo. Nas mulheres os casos mais comuns da doença são câncer de mama, intestino e pulmão, já nos homens, próstata, pulmão e intestino.
Ainda segundo Shaline, após o diagnóstico é preciso avaliar todos os aspectos do paciente, realizando exames complementares como tomografias, biopsias etc. e a partir daí se opta pelo tratamento mais adequado, que pode variar entre cirurgia, quimioterapia e rádio, mas geralmente é uma combinação dos três. Cada tipo de tumor tem um tipo específico de tratamento.
Prevenir ainda é o melhor remédio, e isso pode ser feito com atitudes simples como a mudança de hábitos, incluindo no dia-dia uma alimentação saudável, atividade física e cessando o tabagismo e etilismo, além disso o diagnóstico precoce é outro meio de combater a doença.
— O diagnóstico precoce é a melhor forma de curar a doença, é importante que qualquer alteração que atípica que a pessoa observe em seu corpo, como lesões na pele, nódulo na mama, tosse, gripe que não melhora, seja motivo para procurar ajuda médica. O diagnóstico precoce pode evitar possíveis complicações futuras— explica a oncologista.
No HUST o atendimento médio por dia é de 130 pacientes, em uma estrutura que conta com especialidade de oncologia clínica, oncologia cirúrgica, urologia, mastologia, cirurgia de cabeça e pescoço e trato digestivo.
—O dia mundial de combate ao câncer é fundamental para conscientizar as pessoas sobre a importância do diagnóstico precoce e que quando a doença é descoberta no início, as chances de cura são maiores — ressalta a médica.