Mima – Dos Bailes Animados da Década de 80 às Aulas de Música na Casa da Cultura de Herval d´Oeste
Confira o personagem de hoje na Coluna Cultura em Cena, escrita pelo produtor cultural Omar Dimbarre.
“Boa noite Senhoras e Senhores estamos chegando para animar o baile de vocês mais uma vez, tenham mais uma noite boa com Os Paqueras!”
Era mais um sábado da década de 80, e o início da animação estava decretado. As paredes do clube vibravam com as notas que estalavam dos instrumentos musicais e o chão balançava com o movimento dos corpos que rodopiavam freneticamente pelo salão. Samba, marchinha, música gaúcha, discoteca, uma mistura de ritmos explodia na noite enquanto o tempo avançava pela madrugada. E no meio desta alegria toda, acontecia o momento mais aguardado, quando os casais grudavam seus corpos, seus rostos e suas bocas, a hora em que homens solitários convidavam mulheres também solitárias para se enlaçar, fechar os olhos, e passo a passo, girar ao som de uma música lenta.
Vários ônibus eram disponibilizados pelas empresas de transportes e dependendo do evento, o número de coletivos oferecidos aumentava garantindo a todos que quisessem espantar o estresse, a preocupação e o cansaço de uma semana de trabalho, a oportunidade de participar. Rádios e carros de som se encarregavam de divulgar o horário e a saídas destes veículos “dos mesmos locais de costume”.
“Os Paqueras” era uma das bandas mais populares da época, garantia de salão lotado, e a história do artista Vilmar Varella, conhecido popularmente como Mima, se entrelaçou com a do conjunto em 1982, quando ele ainda despontava no mundo da arte.
“Eu perguntei para minha mãe porque do Mima, e ela disse porque eu era muito pequeno, talvez uma forma carinhosa, e até pintou um papo que este menino não vai se criar porque ele é muito pequeno.”
“Quando eu tinha 15 anos, eu conheci o Dirceu, meu amigo que mora em Ribeirão Preto. O Dirceu carregava instrumentos para “Os Paqueras” e eu tocava violão, já fazia 5 anos, e ele disse assim para mim um dia - Mima por que você não vai lá falar com o seu Arlindo para tocar nos “Paqueras” ? Eu disse – Mas eu nem sei direito. Eu queria mais ao mesmo tempo eu tinha medo, eu não tinha feito aula, eu tocava o que eu achava que era certo, mas ele achava que eu tocava direitinho. Seu Arlindo, que é pai do Gian Baldissera, baterista, era dono dos “Paqueras” na época, dai pensei será que vou será que não vou ? E fui. Chegando lá eles estavam ensaiando e eu me lembro bem os componentes era o Squissi que tocava teclado, o Cláudio na bateria, o Geraldo no baixo, e o Garayo na guitarra. E até então eu não conhecia o Garayo, e ai eu cheguei lá o seu Arlindo tava arrumando uma caixa de som no chão e fumando um charutão e disse – Ah então você quer ser artista, quer ser cantor ? E eu morrendo de vergonha, não sabia nem o que respondia, se sim, ou não, eu era um piá com 15 anos. E ele disse - Espera um pouquinho que quando terminar o ensaio, vamos ver se você canta alguma coisa. Esperei, parecia que não chegava nunca a hora, daí terminaram de ensaiar e eu cantei, eu lembro bem as músicas que eu cantei. Eu cantei “Reluz” do Marcos Sabino e cantei se não me engano “Tropicana”, do Alceu Valença, que tava fazendo sucesso na época.”
O veredito do teste veio em forma de aprovação e da convocação para estrear na banda no domingo seguinte. Um contentamento que não cabia por dentro tomou conta do garoto que sonhava em fazer do palco o chão para germinar a sua arte.
Suas primeiras participações aconteceram cantando as duas músicas responsáveis pela sua admissão, carregando a aparelhagem da banda e servindo bebida para os músicos. Aos poucos, contando com o olhar generoso do saudoso músico Roberto Garayo, passou a tocar guitarra e foi ampliando o tempo de atuação no show. Mima guarda um profundo respeito e uma imensa gratidão pelo músico argentino que fixou sua morada em Joaçaba e contribuiu muito para que ele chegasse aonde chegou.
“O Roberto foi me dando chance de cantar e ele disse assim para mim – Você quer aprender música, vai na minha casa, e eu te ensino e não te cobro nada, mas você tem que ir lá. Eu ia na terça e na quinta na casa do Garayo, e foi lá que ele me ensinou o que eu sei de música, o que eu faço na música hoje, se eu sei ler partitura, foi o Roberto que me ensinou, então hoje eu passo para os meus alunos porque graças a Deus ele fez isto e nunca me cobrou um centavo. E outra atitude do Roberto que eu admiro até hoje, que para mim é fantástica, quando o Geraldo que era o contrabaixista saiu da banda e foi para “Os Clarins de Ouro”, que era outro conjunto que tinha aqui, e “Os Paqueras” ficaram sem contrabaixista, e o Roberto já sabia tocar contrabaixo e eu só sabia tocar violão e guitarra, tu vê o que é o cara querer ajudar. Ele pegou o contrabaixo e eu peguei a guitarra. Eles não foram contratar um músico já velho para tocar na banda e me deixou tocar guitarra. Eu tenho muita gratidão. Sempre vou falar que foi o Roberto que me ensinou. Se não fosse o Roberto eu não sabia nada. Me ensinou tudo. Se eu sei para passar para os meus alunos, foi ele que me ensinou e nunca me cobrou um centavo. Então eu toquei nos “Paqueras” um tempo, aí o Roberto saiu do conjunto também, recebeu proposta do “Clarins De Ouro” e fiquei eu de líder dos “Paqueras” uma época.“
Uma proposta financeira mais atraente o levou para a banda Transasom, mais bem estruturada, possuindo um ônibus para deslocamento entre os bailes que aconteciam. Depois de alguns anos tocando na banda e cansado de passar festas de natais e finais de ano longe de seus familiares, concluiu que estava na hora de parar. Desta época algumas aventuras ficaram eternizadas em sua memória.
“Eu lembro que uma vez quebrou o carro na estrada de madrugada e não tinha como ir, naquele tempo não tinha celular, nós pegamos milho de um milharal que tinha do lado e fizemos um foguinho, para comer de manhã cedo, até passar alguém para dar um toque, chamar socorro. Isto foi depois do baile e a gente ia tocar outro lugar, ia chegar de manhã cedo, lá. Ia ser num domingo a tarde. E ai quebrou, e a gente ficava na espera de passar um carro, e chamar socorro. Isto bem no começo dos “Paqueras.”
No Transasom uma vez o motorista dormiu e o ônibus desceu num valetão, acordou todo mundo e ninguém mais dormiu, e a gente tocava lá em Rio do Sul e dai no domingo vinha tocar em Videira. Por isto que eu parei de tocar em banda, Eu sofri muito.”
Foi um tempo de trabalho puxado. Trabalhava como funcionário efetivo da Prefeitura Municipal de Herval d´Oeste, lecionava de manhã e a tarde na Escola Cruz e Souza, durante a noite fazia faculdade na Unoesc, e nos sábados e domingos tocava em bailes.
“Eu queria ter feito Educação Física ,só não fiz porque não tinha condição financeira, nem meus pais, nem eu, e só tinha o curso em Palmas.”
“Entrei na Prefeitura em 86, na Casa da Cultura eu entrei em 1994. A Eliane Oliveira, que dava aula na Unoesc e era de Água Doce, veio trabalhar na Prefeitura de Herval d Oeste, era auxiliar da Clarice Traverssini que nos deixou estes dias, e a Clarice era Secretária de Educação, e a Eliane teve a ideia de fazer a Escolinha de Artes, não Casa da Cultura, a Escolinha de Artes era uma coisa menorzinha, e me convidaram para dar aula de violão. Funcionava no prédio que era a casa do Pagnoncelli. Tinha aula de violão, aula de dança e aula de pintura, era para ser chamada de Escolinha de Artes, eu não sei porque cargas de água começaram chamar de Casa da Cultura. Aí eu comecei. Ficamos ali um período, não foi muito tempo.
Em 2004 com a mudança no comando do município, Mima retornou para a Escola Cruz e Souza, onde permaneceu por 7 anos, ficando na direção da instituição em 2010 e 2011.
Neste tempo, criou projetos inovadores, incluindo a Rádio Educativa Cruz e Souza, que tinha como objetivo desenvolver a oralidade e a habilidade de comunicação entre alunos, além de divulgar os acontecimentos da escola. Durante o recreio uma caixa de som era colocada no pátio, e depois dos anúncios feitos pelos estudantes, músicas eram tocadas até os alunos retornarem às salas de aula.
Paródias Históricas Graduado em História, enquanto professor, inventou as Paródias Históricas, em que os alunos se utilizam de músicas populares, transformando a letra em paródia dos assuntos que estavam estudando em sala de aula. Um Festival reunias as melhores e todos os concorrentes eram premiados com uma camiseta com a frase “Eu amo História”, um livro e uma medalha de participação. Quatro edições foram realizadas. Em sua passagem pelas escolas hervalenses merece destaque também a formação de um coral na Escola Nossa Senhora de Fátima.
Em 2012, foi convidado pela Secretária de Educação Lourdes Brandão para retornar à Casa da Cultura e paralelamente lecionar aulas de flauta doce no Grupo Escolar Municipal Professor Adolfo Becker e na Escola Básica Municipal Estação Luzerna.
Quando iniciou na escola Adolfo Becker se deparou com a falta do instrumento e carência de dinheiro para a aquisição do mesmo, e para suprir esta necessidade, confeccionou 42 flautas doces feitas de pvc. Os instrumentos produzidos de forma artesanal foram substituídos 4 meses depois quando foi sanada a deficiência financeira da escola.
Em 2013 passou a atender alunos de música somente na Casa da Cultura, onde se mantém até hoje.
Toda esta história musical iniciou lá na sua infância, em 1978, e tem seu irmão Luiz Carlos Varella.
como mentor e incentivador. Os dois dividiam o mesmo quarto que costumava ser preenchido com os sons que saiam do toca-fitas que pertencia ao seu irmão mais velho, fazendo com que Mima tomasse gosto pela música. Os primeiros acordes de violão também foram ensinados por seu mano, mas que, por estar geralmente longe de casa, fazendo da estrada seu local de trabalho, Mima continuou seus estudos utilizando livrinhos de música, muito populares nas bancas de revistas, na época. Luiz também fazia parte do “Tejo – Teatro de Joaçaba” e nos ensaios do grupo levava o irmão menor junto, e tudo isto foi somando para que a arte fizesse definitivamente parte de sua vida.
As suas primeiras experiências no palco, antes de iniciar nos “`Paqueras”, aconteceram quando estudava na Escola de Educação Básica Melo e Alvim, durante as homenagens cívicas que aconteciam todo mês. Estas apresentações levaram em 1979 a diretora da escola a convidar Mima para se apresentar no “FECAD – Festival da Canção e Declamação” que aconteceu no ginásio Silveirão, e rendeu ao artista o primeiro lugar e o seu primeiro troféu.
“Minha primeira experiência foi esta. Sentei num banquinho e minha perna tremia toda. Eu tenho o certificado, minha mãe mandou colocar num quadrinho, e o troféu tá la no Melo e Alvim.”
FIC – Festival Interestadual da Canção e a Praça Canta “Tinha 2 eventos legais em Joaçaba antigamente, o “FIC - Festival Interestadual da Canção”, que vinha gente de fora para cantar, e uma composição minha chamada “Vai Coração” tirou o segundo lugar em 1985 e depois o Roberto Garayo gravou em um LP, e tinha a “Praça Canta” que não tinha prêmio, era só para se apresentar, você se inscrevia para tocar, mas tocava com uma aparelhagem profissional, com jogo de luz, e era isto que a gente gostava, a gente era meio molecão, então a gente gostava de tocar lá, que nem profissional.
Alunos “Gravei cds com as crianças. De 2013 a 2018 gravamos 10 cds. Eu levava os alunos lá em casa, os pais levavam lá em casa, e a gente gravava fora de horário, geralmente era no sábado, ficávamos o dia inteiro gravando, fazíamos pipoca. Isto incentivava eles.
Eu sei que tem aluno meu tocando em bairros e na igreja, Eles aprendem para ir tocar e eles utilizam isto para fazer o bem, e isto que é legal. Eu tenho alunos que tocam no Nossa Senhora de Fátima, no Santo Antonio, na Matriz tocam teclado. Teve alunos que ficaram 7 anos. Mas, o máximo que ficam geralmente é 3 ou 4 anos. Fazemos apresentações quando tem a Feira da Agricultura Familiar, no sábado de manhã, quando tem promoção do CDL eles convidam, e a gente faz uma apresentação durante o evento. Onde pedem para gente ir, a gente vai para divulgar o trabalho. Atualmente ensino teclado e violão. Mas eu já dei aula de flauta.”
“Eu toco flauta, violão, guitarra, teclado e contrabaixo. De todos os instrumentos, eu gosto mais do violão.”
Estação Cultural Toda sexta-feira, das 20:00 às 22:00 horas, Varella comanda o programa Estação Cultural, na Rádio Liberdade FM de Herval d´Oeste, cujo objetivo é divulgar artistas da região e músicas compostas por gente da terra. O convite para apresentar o programa partiu do amigo Pedro Nogueira motivado por uma postagem no Facebook feita pelo músico Sílvio Santos solicitando que as rádios locais dessem espaço para músicas compostas por artistas da região.
Outros programas de rádio Eu tenho 2 programas que eu participo fora daqui, na rádio web. O Paulo Maia foi um cantor que fez sucesso em 1983, a música dele foi tema da novela “Direito de Nascer” no SBT, e eu escutava a música dele em Curitiba tocando direto, e eu nunca imaginei que eu ia conhecer o Paulo Maia. O Paulo Maia é um cara muito conhecido no Rio de Janeiro.
Infelizmente no Brasil, ele não faz muito sucesso agora. Ele tem um estúdio chamado “Zoada Bonita Produções”, e um dia eu vi uma postagem dele no youtube, uns 3 anos atrás, e eu coloquei lá – Oh cara você existe ainda, eu sempre comprei teu disco, curti teu som, nossa que legal. Um belo dia ele respondeu - Que bom ler isto. Aí começamos conversar, passamos o contato um do outro e passamos a ligar e conversar, e ai ele falou – Vilmar você vai fazer um programa chamado “Conexão Brasil”, para divulgar as músicas dos cantores que não tem chance na grande mídia coisa e tal. São 3 rádios lá do Nordeste, uma do Ceará, outra de Belém do Pará e outra da Bahia. Então ele fez este “Conexão Brasil” para divulgar os artistas, ele tem uns artistas bons. Quem participa deste programa é o Raimundo Sodré, que cantava “A Massa”. O Raimundo Sodré é do grupo. O outro que eu tenho orgulho de dizer que é meu amigo é o Fernando Augusto, que compôs “A Desconhecida” cantada pelo Fernando Mendes. O Fernando Augusto me chamou de poeta, cara. “Conexão Brasil”, é da rádio WMN do Ceará. É uma rádio WEB. Paulo Maia que começou com isto. Dai ele saiu do grupo e fez um outro programa chamado “Zoada Bonita”, na rádio Atalaia da cidade de Caucaia, pertinho de Fortaleza, no Ceará, e ele pediu para mim ser repórter do sul, eu escolho um assunto aqui do sul do país. Eu já comentei sobre o carnaval de Joaçaba, e sobre a Larfiagem. Ele ficou impressionado com a Larfiagem.”
Troféu “O Vencedor” Em 2014, foi contemplado com o troféu “O Vencedor” concedido pela Câmara Municipal de Vereadores de Herval d´Oeste, escolhido como destaque na categoria Arte e Cultura.
Lembrança da Infância – Campinho de Futebol O pé de chuchu se esparramou pelo chão até encontrar em seu caminho uma velha laranjeira, então agarrou-se com suas ramas firmemente em seu tronco, subiu, e ancorado em seus galhos cresceu tanto que cobriu a copa, espalhou-se, e sem ter mais aonde se agarrar, retornou ao solo, formando uma cortina verde e transformando o local numa sala natural que era usada como vestiário do time, e de onde a equipe saía em fila, e entrava no campo para começar a partida.
O apito soprado pelo juiz dava início a disputa. A bola rolava sobre a terra que cobria o campo, com seus limites desenhados com cinzas, enquanto os goleiros aguardavam ansiosamente o seu momento de brilhar sob as traves feitas com forquilhas de galhos retiradas da matas que haviam próximas.
Quatro times disputavam o campeonato e o time campeão levava o valor total de um bolão em que todos os jogadores contribuíam, e era todo torrado logo em seguida com muita coca-cola e pastel para comemorar a suada conquista.
Sentado em um banquinho vermelho, encontrava-se Mima, o narrador da partida e ao seu lado o comentarista Manoel Traverso. Um gravador de fita cassete acomodado sobre uma caixa de papelão se encarregava de registrar para sempre todos os lances que aconteciam durante a transmissão.
Quando dois jogadores se chocavam em uma forte disputa pela bola, entrava em campo a pomada Zig, um santo remédio capaz de curar a mais feia das contusões. E quando o sol forte do verão secava a boca e ela pedia água, um copo de Ki-Suco, um refresco em pó muito popular nas décadas de 70 e 80, que era carregado com anilina, um corante concentrado em pó, que deixava marcas em volta da boca, era adquirido ali mesmo, vendido por um garoto que aproveitava os jogos para ganhar algumas moedas.
Um público entusiasmado composto por crianças e adultos, torcia, gritava, vaiava e xingava, e acompanhava todos os jogos, esperando que o seu time do coração fosse o campeão.
Os jogos no estádio improvisado costumavam deixar suas marcas além das suas fronteiras. A Dona Dila, uma senhora simpática que morava um pouco abaixo do campinho, lavava roupa para fora e estendia os lençóis brancos como a neve na cerca de arame que corria ao redor de sua casa, e a bola, malandra como ela só, as vezes pegava um outro rumo, entrava voando em seu quintal, e só parava quando encontrava um dos seus lençóis pelo caminho, pintando aquela brancura toda com seu autorretrato.
As bergamotas que costumavam carregar um pé que tinha por ali, não tinham tempo para madurar, quando começavam a amarelar sua colheita era decretada, e não sobrava uma no pé. E tinha o Noninho Durigon, um senhor simpático, baixinho, que usava chapéu de palha, e que tinha plantado um parreiral de uva por ali, e atento ao que acontecia com a bergamoteira, quando chegava a época de colheita, para evitar que suas frutas fossem retiradas sem sua permissão, distribuía um cacho de uva para cada jogador, o que fazia que em respeito a sua bondade, o parreiral não fosse depredado.
Gratidão “Eu tenho vários alunos que infelzmente não tem gratidão. A gratidão que eu tenho com o Garayo por exemplo, eles não tem para comigo, e teve aluno que eu dediquei 6, 7 anos. Então tem que ser assim - Tenha gratidão, tenha humildade, gratidão com humildade vai gerar o amor automaticamente. Tem mais uma palavra altruísmo, ajude os outros, que é o que eu faço na rádio. Com altruísmo, com gratidão e humildade, você não precisa nem falar de amor, porque o amor vai automaticamente entrar ai nesta história.”
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Cultura em Cena é uma coluna escrita pelo produtor cultural Omar Dimbarre, para destacar o que se faz no meio cultural da região.