Mais três corpos em decomposição são encontrados enterrados em cidade de SC
Dois corpos haviam sido encontrados no município uma semana atrás.
Exatamente uma semana após dois corpos em decomposição e uma ossada serem encontrados na localidade de Fundo Grande, em Balneário Arroio do Silva, no início da tarde desta quinta-feira, dia 23, mais três corpos em decomposição foram encontrados enterrados no município.
A ocorrência que mobilizou equipes da Polícia Militar, Polícia Civil, Delegacia de Investigação Criminal (DIC) de Araranguá, Polícia Científica e Instituto Médico Legal, foi registrada em meio a uma plantação de eucaliptos, na Vila Dona Isabel, próximo ao antigo lixão, por volta das 13h.
Com auxílio da retroescavadeira do município os três corpos foram desenterrados. Os primeiros corpos encontrados eram de dois homens, eles estavam na mesma cova, amarrados e com sacola plástica na cabeça. Já o segundo corpo, de uma mulher, foi encontrado em uma cova há 15 metros da primeira. A vítima estava enrolada em um cobertor e pode se tratar de uma mulher que está desaparecida desde abril.
Conforme apurado no local pelo Portal Agora!, os dois primeiros corpos foram encontrados a 34 metros de onde um veículo VW UP foi incendiado, no dia 04 deste mês. A polícia acredita que as vítimas foram levadas no veículo, foram executadas e enterradas. Já no amanhecer da terça-feira, dia 07, a PM localizou também em Balneário Arroio do Silva, uma Honda CG 150 Titan KS, incendiada. Ela teria sido usada pelas vítimas no sábado (04/05).
Conforme o delegado Luís Otávio Pohlmann, coordenador da DIC, a polícia civil desde quinta-feira da semana passada (16/05) já está trabalhando na investigação acerca dos três corpos encontrados no Fundo Grande e hoje, com o encontro destes outros três corpos, os trabalhos se intensificam para chegar na motivação e autoria do crime.
O delegado comentou que a polícia tinha conhecimento do desaparecimento de seis pessoas e estão trabalhando na possibilidade estes seis corpos encontrados, serem das pessoas que estão desaparecidas. “A linha principal de investigação são questões ligadas a desavenças no tráfico de drogas, possivelmente executadas por membros de facções criminosas rivais”, comentou o coordenador da DIC.
Até o momento não há identificação oficial dos seis corpos encontrados.