Justiça de São Paulo nega transferência de menino que desapareceu para SC

Solicitação foi feita pelo Ministério Público de Santa Catarina na última terça-feira.

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Nesta quarta-feira (10), a Justiça de São Paulo negou o pedido de transferência do menino de dois anos, desaparecido em abril e encontrado na última segunda-feira (08), para a casa de acolhimento em Santa Catarina.

Após a solicitação do Ministério Público de Santa Catarina, a juíza Ana Cristina Alves analisou o pedido e encaminhou o ofício a comarca de Tatuapé, em São Paulo. O menino permanecerá acolhido no estado e acompanhado pela Vara da Infância e Juventude do Foro Regional de Tatuapé.

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A criança ficará na cidade paulista “até que sejam feitos os estudos psicossociais necessários junto a eventuais familiares interessados e em condições de pleitearem a guarda da criança”, informou a Justiça de São Paulo.

O que se sabe sobre o caso?

O Inquérito Policial que investiga o desaparecimento segue sob responsabilidade da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC). A Delegada titular Delegacia de Proteção à Criança Infância, Mulher e Idoso (DPCAMI), de São José, Sandra Mara Pereira, enfatizou que os mandados de busca e apreensão foram expedidos rapidamente com a colaboração da justiça.

Inicialmente a polícia tratou o caso como desaparecimento, mas a investigação descobriu que a mãe sofreu assédio psicológico de um dos suspeitos durante dois anos. O homem se aproximou da jovem e tentava convencê-la a entregar o próprio filho.

“A mãe teria dito que os conheceu por meio de um grupo de ajuda e foi coaptada para entregar o filho”, explicou o delegado-geral Ulisses Gabriel. Conforme a investigação, no momento da prisão, os suspeitos estavam levando o bebê para entregá-lo à justiça, mas foram interceptados pela Polícia Militar de São Paulo no caminho.

A Polícia trabalha com a hipótese de que os dois suspeitos, que estavam com a criança, iam entregar o pequeno no Fórum de Justiça para tentar se livrar da prisão.

Fonte:

SCC 10 SBT

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