Joaçabense é absolvido de homicídio em Videira

Depois de nove anos, Alex André Altenhofen foi absolvido da acusação de ter matado Cristiane Antunes em 23 de fevereiro de 2002.

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Depois de nove anos, Alex André Altenhofen foi absolvido da acusação de ter matado Cristiane Antunes em 23 de fevereiro de 2002. O julgamento foi realizado ontem, no Fórum da Comarca de Videira, e teve cerca de nove horas de duração. A maioria dos jurados entendeu que ele não foi culpado da morte. Ele havia sido absolvido em outro julgamento, em 2005, que foi anulado.

O corpo de Cristiane foi encontrado as margens da SC-303, numa curva na estrada que liga Videira a Pinheiro Preto. Tinha um corte profundo na cabeça. As investigações, na época, revelaram que Cristiane, momentos antes de ser morta, havia saído com Alex, que era pai da criança que ela carregava na barriga há sete meses. O Ministério Público (MP) denunciou Altenhofen por homicídio duplamente qualificado e aborto. Na denúncia, o MP disse que ele teria desferido um violento golpe contra a cabeça de Cristiane, sua ex-namorada, no dia do crime, que estava grávida de sete meses, o que causou sua morte, conforme o laudo cadavérico. As qualificadoras apresentadas pelo MP seriam motivo fútil, devido a procura constante e insistência para que ele assumisse a paternidade da criança. A segunda seria a utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, pois teria agido de forma repentina e desferindo o golpe enquanto ela estava de costas. O MP queria ainda que ele fosse condenado por aborto, visto que com a morte de Cristiane a gravidez foi interrompida. A denúncia foi recebida em 27 de março de 2002 e o réu, citado, foi interrogado apresentando defesa prévia. Ele chegou a ser preso, mas foi colocado em liberdade pela Justiça. Na época defesa atuou na linha da negativa de autoria e pediu a absolvição do acusado em virtude da ausência de comprovação da autoria dos delitos, bem como solicitou pugnou pelo afastamento das qualificadoras. Altenhofen foi julgado pela primeira vez em 24 de novembro de 2005. Com sua absolvição, o MP entrou com recuso e o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) determinou a anulação do julgamento. Com o retorno do processo, foi designada nova sessão de julgamento para ontem. A defesa seguiu a linha de negativa de autoria. “Isso foi reconhecido nos dois júris. Houve efetivamente um acidente e não um homicídio”, diz o advogado Daniel Meira. Altenhofen também foi defendido pelo advogado Gilson Parolin. Altenhofen não quis falar sobre a absolvição, mas membros da família disseram que a justiça foi feita. Os trabalhos foram presididos pelo juiz substituto da circunscrição de Videira, Fabrício Rosseti Gast. O promotor Cássio Antônio Ribas Gomes atuou na acusação. Relembre o caso Cristiane Antunes estava grávida de oito meses quando foi encontrada sem vida às margens da SC 303, entre Videira e Pinheiro Preto. Tinha um corte profundo na cabeça. As investigações, na época, revelaram que Cristiane, momentos antes de ser morta, havia saído com Alex, que era pai da criança que esperava na barriga. Segundo versão apresentada por Alex e agora acatada pelo júri, ele teria pego o caminho da SC 303, para que ambos pudessem conversar com tranquilidade. A certa altura, Cristiane abriu a porta do veículo e se jogou no momento ele contornava uma curva, o que fez com que ela fosse projetada para fora do veículo.

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