Joaçaba se despede do vereador e policial Juliano Primo Pedrini
Ele foi encontrado morto na manhã deste domingo, em casa.
Depoimentos, homenagens, uma longa salva de palmas e um cortejo com sirenes de viaturas da Polícia Civil foram as últimas homenagens feitas ao vereador e vice-presidente da Câmara de Vereadores de Joaçaba, Juliano Primo Pedrini (PSD), cuja morte ocorreu no domingo, dia 14 de abril. O funeral ocorreu na Câmara de Vereadores de Joaçaba e o sepultamento, no Cemitério Municipal Frei Edgar nesta segunda, feira (15).
O vereador recebeu inúmeras homenagens em forma de flores e textos. Depoimentos de amigos, familiares e colegas de trabalho evidenciaram a trajetória do policial civil com quase 30 anos de carreira junto à Secretaria de Estado de Segurança Pública de Santa Catarina e sua caminhada como agente político.
Juliano já havia disputado eleições para o Poder Executivo de Joaçaba e para a Assembleia Legislativa. Foi eleito vereador na eleição de 2020 e era um vereador muito ativo, tanto na elaboração de projetos de lei, como em indicações e contato com à comunidade. Recentemente havia deixado o Partido Liberal, filiando-se ao Partido Social Democrático (PSD) e, já havia lançado seu nome como pré candidato a prefeito de Joaçaba.
O governador do Estado de Santa Catarina, Jorginho Mello, o prefeito de Joaçaba Dioclésio Ragnini, o presidente da Câmara, Vilmar Zílio, inúmeros delegados, colegas policiais, vereadores, servidores da Casa Legislativa e à comunidade, uniram-se aos familiares para a despedida de Juliano.
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“A Polícia Civil de Santa Catarina perde um excelente profissional da segurança pública, um excelente policial civil, que merece todas as nossas homenagens. A comunidade perde um líder, um entusiasta, sonhador, um colaborador. Uma pessoa que se dedicava às outras. Juliano ajudou muitas pessoas, principalmente as mais humildes. Tratava todos com respeito e educação. Juliano era o homem das descontrações nas operações que nos reuníamos nas madrugadas para prender nossos alvos. Não tinha dia, não tinha hora para o serviço de rua. Não havia mal humor, estava sempre bem e alto astral”, disse Gilmar Bonamigo, delegado de Polícia da Comarca de Joaçaba, em nome de toda a corporação.
Juliano tinha 50 anos. Era graduado em Direito e pós-graduado em Ciências Penais. Ele deixa esposa e três filhos. Juliano se suicidou na manhã de domingo, utilizando arma de fogo. “Venceu inúmeras batalhas na vida. Porém, perdeu para ele mesmo”, disse o irmão de Juliano, Coronel Pedrini.