A legislatura 2013/2016 da Câmara de Vereadores de Joaçaba continuará com nove vereadores, exatamente da mesma forma como está a atual. Os vereadores foram unânimes ao aprovar, na sessão de quinta-feira (4), o projeto de Decreto nº 001/2011 de autoria da presidente da Câmara Sueli Ferronato.

A presidente afirma que julgou procedente colocar o tema em votação através de Decreto para encerrar a polêmica aberta em torno da possível recomposição de vagas na Câmara que, segundo a Constituição poderia elevar o número de vagas no Legislativo para 11. A decisão da presidente também esteve fundamentada em uma reunião entre representantes dos partidos PT, PV e PRB na qual os vereadores definiram por manter o número atual de vagas atendendo assim uma solicitação de suas bases. “Outro ponto importante nesta decisão é que já havia um documento, assinado por quatro vereadores (PMDB/ DEM e PSDB), no qual todos manifestavam que seriam favoráveis a manutenção do atual número de vagas”. O vereador Francisco Moreira Lopes foi o primeiro a manifestar seu voto. Disse que o que o Legislativo precisa de qualidade e não de quantidade e que com este ato a Câmara de Joaçaba dá um bom exemplo. Ademir Zanchetta afirmou que o Legislativo atende a solicitação da comunidade ao manter as nove vagas. O vereador José Junqueira disse que as bancadas do PMDB, DEM e PSDB já haviam manifestado a intenção de manter o número de vagas atuais, através de documento, em abril e em junho. “Fico feliz pela casa ter sido favorável”. O vereador Tutti ressaltou que o Legislativo precisa sim de qualidade. Lembrou que representa, na Câmara, o vereador Mário Wolfart e que votou da mesma forma que Wolfart estaria votando. Elói Hoffelder disse que a Câmara já deu bons exemplos acabando com o recesso de julho, o fim do pagamento em sessões extraordinárias e que dois salários de vereador a menos todo mês podem resultar em mais ações para o município. Luiz Vastres lembrou que a Câmara de Joaçaba já tem uma estrutura enxuta e irá mantê-la dando este excelente exemplo. Fabiano Piovezan lamentou pelo fato da possibilidade de recomposição de vagas não ter sido debatida com a sociedade e que esta mesma sociedade, integrada com os vereadores, entidades e a mídia possa agora promover uma ampla discussão sobre os gastos do Executivo, considerados por ele como absurdos. Andre Dalsenter entende que ao manter as nove vagas a Câmara atende os anseios da sociedade e que a Câmara irá sim, fiscalizar ainda mais os gastos do Executivo que também precisa dar bons exemplos.