No dia 23 de setembro, a Copercampos deu um passo histórico com o início da terraplanagem para a construção da primeira Indústria de Etanol em Santa Catarina. Localizada na comunidade de Encruzilhada, em Campos Novos, essa planta será pioneira ao adotar o modelo flex, capaz de transformar milho e trigo em etanol, o que diversifica a produção e fortalece o agronegócio local.

A produção de etanol tem um papel fundamental na matriz energética do Brasil, especialmente como alternativa sustentável aos combustíveis fósseis. O etanol, tanto hidratado quanto anidro, é essencial para reduzir as emissões de gases poluentes, colaborar com o meio ambiente e garantir maior independência energética para o país. Além disso, a planta de Campos Novos gerará DDGs (grãos secos de destilaria com solúveis), um subproduto valioso para a produção de rações, contribuindo para o setor agropecuário.

Com previsão de operação até o final de 2026, a usina terá capacidade de produzir 3,7 milhões de litros de etanol hidratado e 32 milhões de litros de etanol anidro anualmente. Além disso, o projeto se destaca pela geração de 15.000 MWh de energia por ano, reforçando a sustentabilidade do empreendimento. Esse investimento não só inova o agronegócio local, mas também impulsiona o desenvolvimento econômico da região, com a criação de mais de 100 empregos diretos, o que fortalece a economia e proporciona oportunidades para os trabalhadores locais.

A integração da nova planta industrial a uma unidade de armazenagem da cooperativa garante mais eficiência na logística, facilitando o transporte da matéria-prima até o processo de industrialização. Esse é mais um marco que posiciona a Copercampos como uma referência em práticas agrícolas modernas e sustentáveis, promovendo o uso inteligente dos recursos e incentivando a produção de combustíveis limpos.

Nelson Cruz, Gerente Industrial da Copercampos, ressalta a importância desse projeto inovador para a região. “Estamos dando início a este grande projeto da nossa Indústria de Etanol, pioneiro em nosso estado. Com a terraplanagem em andamento, aceleraremos o processo de construção para que até 2026 a planta esteja em plena produção de etanol e subprodutos. Tenho certeza de que este projeto será um sucesso, valorizando o milho e o trigo da nossa região. Assim que a terraplanagem for concluída, iniciaremos a construção civil”, afirma Cruz.