III Festival de Teatro de Joaçaba

As batidas da Escola de Lata anunciaram o momento em que a Av.

, 93 visualizações
Sem imagem
pp_amp_intext | /75894840,22657573340/EDER_LUIZ_AMP_02

As batidas da Escola de Lata anunciaram o momento em que a Av. XV de Novembro, no centro de Joaçaba, iria receber dezenas de estudantes e artistas com suas fantasias e alegria. Durante o trajeto que passou pelas ruas Sete de Setembro, Francisco Lindner, Felipe Schimdt e novamente a XV de Novembro até chegar à Praça Adolfo Konder, era difícil para os moradores e comerciantes não deixar o que estavam fazendo para ver de que se tratavam aqueles sinais de festa no meio da tarde e vindo da rua.

Era o III Festival de Teatro de Joaçaba (Festejo) convidando as pessoas da cidade a aproveitar a extensa programação de apresentações que ocorrem a partir desta sexta-feira e até o dia 13 de novembro, reunindo artistas de toda a região Meio-Oeste e também de outras regiões catarinenses e estados. O cortejo de abertura, no centro de Joaçaba, foi encerrado com a peça “La Perseguida”, do Grupo de Teatro Vagamundo, da cidade gaúcha de Santa Maria. O espetáculo para espaços alternativos foi criado a partir da figura do palhaço e tem como fundamento a interação entre ator e público. À noite, a programação terá continuidade com uma palestra proferida por Paulo Flores e Tânia Farias, da Tribo de Atuadores “Ói nóis aqui traveis”, de Porto Alegre, que também ministrarão uma oficina de Teatro Livre neste final de semana. Conforme Paulo, a palestra contará a história da Tribo, que tem 33 anos de estrada como grupo independente trabalhando com teatro de rua e teatro de vivência (que envolve o público no espetáculo), mantendo ainda uma Escola de Teatro Popular na sua sede em Porto Alegre, por meio da qual oferece oficinas de formação e treinamento de atores, entre outras atividades. Participam desta edição do Festejo 15 grupos de teatro das cidades catarinenses de Joaçaba, Herval d’Oeste, Luzerna, Capinzal, Concórdia, Araranguá, Palhoça e Florianópolis. Há também participação de grupos do Rio Grande do Sul (das cidades gaúchas de Machadinho, Santa Maria e Uruguaiana) e de Minas Gerais (da cidade de Ouro Preto). As apresentações dividem-se em mostras do Sesc, que é parceiro do Curso de Artes Cênicas da Unoesc Campus de Joaçaba na realização do Festejo, do próprio Curso de Artes Cênicas e em mostras das Escolas, de teatro de rua e de teatro adulto. Conforme destaca o diretor geral do Festejo e coordenador do Curso de Artes Cênicas, Jorge Zamoner, nesta edição o evento inova ao levar as apresentações para inúmeros espaços fechados e ao ar livre. Elas ocorrerão na Praça Adolfo Konder, no Auditório D e no jardim em frente ao Campus I na Unoesc, no Colégio Superativo, no prédio em construção em frente ao Colégio Superativo, no Centro de Referência ao Idoso de Joaçaba e no Teatro Alfredo Sigwalt, todos em Joaçaba, além da Praça Daniel Olímpio da Rocha, que fica em frente à antiga Estação Férrea, em Herval d’Oeste. “O Festejo é um espaço para a troca de experiências e a cada ano vamos evoluindo com a expectativa de que as próximas edições sempre nos mostrem novas alternativas. A motivação é divulgar o teatro e envolver a região”, diz o diretor do Festival. Para as apresentações que ocorrerão em espaços fechados, excetos as da Mostra Curso de Artes Cênicas, o ingresso custará R$ 6,00 (R$ 3,00 para as pessoas que podem fazer uso da meia entrada). Quem adquirir o pacote do Festejo pagará R$ 2,00 por espetáculo. Para as apresentações da Mostra Curso de Artes Cênicas serão distribuídas senhas. Tanto ingressos quanto senhas podem ser procurados junto aos integrantes da organização do Festival. O Festejo é uma realização da Unoesc Campus de Joaçaba e do Curso de Licenciatura em Artes Cênicas do mesmo Campus com a parceria do Sesc. Conta com o patrocínio da Enercan, empresa de Campos Novos que destina recursos para o festival por meio da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura. Cortejo A Escola de Lata, que animou o cortejo de abertura do III Festival de Teatro de Joaçaba, trata-se de um projeto mantido pelo município de Joaçaba por meio da Fundação Municipal de Cultura e Esportes, da Casa de Cultura, do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil e da Escola Municipal Rotary Fritz Lucht. Teve início em 2010 e hoje agrega cerca de 60 crianças e adolescentes que aprendem a fazer música a partir de instrumentos confeccionados com materiais reciclados. O cortejo também teve a participação do Grupo de Capoeira do Teatro Alfredo Sigwalt e de integrantes de grupos teatrais que participam do Festejo. Os integrantes dos grupos destacam a importância do espaço aberto pelo Festejo. “É uma forma de divulgar nosso trabalho e conhecer outros grupos de teatro”, diz Takashi Severo, escritor e diretor do Grupo “Os bruxos da Corte”, de Florianópolis. “É sempre um aprendizado. Os alunos têm expectativa de vir”, diz a professora Izolete Riquetti, do grupo Camaleão da Escola Municipal Viver e Conhecer, de Capinzal. Ela ainda acrescenta que a participação do festival contribui para o desenvolvimento dos alunos, que passam a ter mais naturalidade e confiança ao se expressar e para se apresentar em público, o que certamente será muito importante para a vida dos estudantes. Confira a Programação Completa na Agenda do Éder Luiz.com

Notícias relacionadas

Horário de verão pode voltar em novembro, afirma ministro

Segundo Alexandre Silveira, medida pode ser tomada se não houver melhora no cenário hidrológico do país.

Jornal paulista revela áudios que sugerem uso de caixa 2 em troca de contratos em SC

Conforme a reportagem, negociações teriam resultado em pelo menos R$ 1 milhão via PIX, além de transferências bancárias regulares.

Polícia Militar inicia fiscalizações do período de Defeso da Piracema na região

Este é um período crucial para que os peixes completem seu ciclo reprodutivo e garantam a continuidade das espécies.