HUST promove palestras e entrevista para alertar sobre a importância da doação de órgãos

O cidadão que deseja ser doador não precisa assinar nem pagar nada, basta comunicar sua família.

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O Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST), tendo como lema da Campanha Nacional “A vida com vida” entende a importância de falar para a comunidade sobre a doação de órgãos, nesse sentido promoverá nos dias 30 de setembro e 1 de outubro, no Salão de Atos, palestras para os colaboradores do hospital falando sobre o tema. No dia 27 de setembro, dia alusivo ao doador foi concedida uma entrevista na rádio Unoesc esclarecendo as principais dúvidas para quem deseja saber mais sobre o processo de doação de órgãos, ainda no dia 5 a Comissão Hospitalar de Transplante (CHT) esteve com o curso de medicina da universidade falando sobre o processo do diagnóstico de morte encefálica.

De acordo com a gerente de enfermagem do HUST, enfermeira Mayara Chiamulera, a Comissão Hospitalar de Transplante (CHT) do hospital, formada por enfermeiros, médicos e psicólogos busca atuar no ambiente hospitalar através da identificação de potencial doadores, acolhimento aos familiares e também desenvolvendo atividades na comunidade, como palestras e entrevistas explicando o processo e orientando a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos.

Mayara explica que a morte encefálica, permite que vários órgãos possam ser doados como rins, pâncreas, fígado, córneas, coração, pulmão, pele e ossos. Esse procedimento é realizado em Centro Cirúrgico como qualquer outro procedimento cirúrgico. A morte por parada cardíaca permite a doação de tecidos, como córneas.

— Em vida qualquer pessoa saudável que concorde com a doação pode ser doadora. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores, não parentes, somente com autorização judicial — destacou a enfermeira.

O cidadão que deseja ser doador não precisa assinar nem pagar nada, basta comunicar sua família para que, no caso da doação após a morte, o procedimento seja autorizado. Para doações em vida, o doador deve ter mais de 18 anos de idade e o receptor deve ser cônjuge ou parente consanguíneo (pais, filhos, irmãos, avós, tios ou primos). Se não houver parentesco, será preciso autorização judicial. Durante o período de atuação da CHT foram realizadas mais de 40 autorizações de doação de órgãos, só esse ano o HUST já recebeu quatro autorizações.


Fonte:

Adriano França/Ascom Unoesc

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