O Hospital São Miguel, de Joaçaba, começou a realizar cirurgias de alta complexidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O primeiro procedimento foi de ortopedia. O Governo do Estado está custeando a realização das cirurgias, por meio da contratualização com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), contribuindo para a redução das filas no Meio Oeste e em Santa Catarina.

A paciente Loiri Boldori, de 58 anos, sofria de dor crônica no joelho há sete anos e expressou sua satisfação com o atendimento recebido. “Nunca fui tão bem atendida como aqui. É muito difícil encontrar um lugar que cuide da gente assim. Finalmente fiz minha cirurgia. Recebi um tratamento de família, com muito amor e carinho. Estou muito contente e só tenho a agradecer a toda a equipe”, afirmou ela, que se deslocou de Xanvantina para realizar o procedimento.

O médico Leandro Chaves de Avellar, responsável pela cirurgia, explicou que Loiri foi diagnosticada com artrose e exigia a colocação de uma prótese de joelho. Foi realizada uma artroplastia, para o alívio da dor e a recuperação da mobilidade, já que a paciente estava apresentando quedas frequentes, o que aumentava o risco de fraturas. “A primeira prótese de joelho do Hospital São Miguel foi realizada com sucesso. A partir de agora, ela desfrutará de uma melhor qualidade de vida e sem a necessidade de medicamentos para dor ou inflamação. É uma nova vida a partir de agora”, destacou.

No período de um mês oferecendo assistência pelo SUS, o Hospital São Miguel já contabilizou 300 atendimentos e 85 cirurgias. As especialidades são urologia, cirurgia bariátrica, ortopedia, otorrinolaringologia, oftalmologia, ginecologia, cirurgia geral, proctologia, bucomaxilofacial e cirurgia vascular. A unidade hospitalar é gerida pelo Instituto Maria Schmitt (Imas).

O Hospital São Miguel faz parte da rede de unidades de saúde beneficiadas pelo Programa de Valorização dos Hospitais do Governo do Estado, recebendo um incentivo fixo mensal de R$ 1.020.000,00. Além disso, a unidade pactuou com a Secretaria de Estado da Saúde a realização de cirurgias eletivas de alta e média complexidade em diversas especialidades, com pagamentos que podem chegar a R$ 2,4 milhões mensais, mediante produção.