Governo de SC cria rede para monitorar surto e mutação da Covid-19

Iniciativa foi publicada no DOE desta sexta-feira.

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Foi publicado no DOE (Diário Oficial do Estado), desta sexta-feira (22), a criação de uma espécie de rede de monitoramento da Covid-19. Denominado Rede de Vigilância Genômica do Vírus, a SES (Secretaria de Estado da Saúde) projeta acompanhar a movimentação e até possíveis mutações do vírus pelo Estado.

Os números mostram que a pandemia do coronavírus já vem arrefecendo, não só em Santa Catarina, como no Brasil e no mundo. Não por coincidência o recuo dos números apareceram em movimento contrário ao da vacina. Em todo o País, por exemplo, mais da metade da população já aparece com o esquema vacinal completo.

Independente da evolução a Secretaria da Saúde de Santa Catarina pretende monitorar possíveis avanços do vírus em território catarinense, bem como mutações que possam formar e avançar pela população.

Além de monitorar possíveis casos de reinfecção, a ferramenta foi criada também para entender o movimento do vírus e, se for o caso, combatê-lo.

Para que a rede funcione, inclusive, já há a parceria do Estado com “laboratórios parceiros” para que os dados sejam disponibilizados. Há, inclusive, na portaria assinada pelo secretário André Motta Ribeiro, uma espécie de cláusula de confidencialidade para que essas informações não sejam “compartilhadas com terceiros”.

Sem dar mais detalhes, a Rede de Vigilância Genômica, deverá ser formadas nos próximos dias. Na portaria, a rede consta com as seguintes competências:

I- viabilizar a realização do sequenciamento genômico do SAR-S-CoV-2 no âmbito do Estado de Santa Catarina, por meio de cooperação entre a SES/SUV e a rede de apoio de laboratórios parceiros;

II- integrar e analisar os dados gerados pela SES/SUV/LACEN e pelos laboratórios integrantes da rede de apoio;

III- contextualizar os dados provenientes do sequenciamento genômico com a situação epidemiológica estabelecida do Estado;

IV- monitorar a presença de novas mutações/linhagens em circulação no Estado de Santa Catarina, a partir de critérios epidemiológicos estabelecidos;

V- monitorar a ocorrência de Variantes de Preocupação (VOC, do inglês Variants of Concern), suas consequências, bem como analisar a dinâmica de transmissão e associação com o cenário epidemiológico;

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VI– notificar todos os eventos de identificação de VOC, de acordo com os critérios epidemiológicos existentes;

VII– comunicar os achados aos representantes dos laboratórios integrantes da rede de apoio, em conformidade com o Art. 5º;

VIII– submeter os dados no Global Initiative on Sharing Avian Influenza Data – GISAID;

IX- submeter 20% das amostras biológicas com detecção de Variantes de Interesse (VOI, do inglês Variants of Interest), de VOCs, e de variantes com mutação de potencial interesse para Laboratório de Referência Nacional, por meio do LACEN/SC, para avaliações genotípicas e fenotípicas adicionais;

X- submeter as amostras biológicas que apresentarem novas mutações de potencial interesse para Laboratório de Referência Nacional, por meio do LACEN/SC, para avaliações genotípicas e fenotípicas adicionais;

XI – monitorar amostras de casos suspeitos de escape vacinal e de reinfecção no Estado de Santa Catarina

Fonte:

ND Online

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