Governo aumenta repasse para o HUST de R$ 500 mil para R$ 1 milhão

A medida beneficia outros hospitais filantrópicos e tem por objetivo fortalecer o caixa dessas unidades para o enfrentamento à Covid-19.

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O governador Carlos Moisés anunciou no fim da tarde desta sexta-feira, 3, que os hospitais filantrópicos de Santa Catarina receberão o valor máximo estabelecido pela nova política hospitalar até o fim deste ano. Isso significa um repasse total de R$ 276,2 milhões até dezembro. Dessa maneira, as entidades poderão contar com aproximadamente R$ 10 milhões por mês além do que estava pactuado para compra de insumos e contratação de profissionais. A medida, de acordo com o governador, tem por objetivo fortalecer o caixa das unidades filantrópicas para o enfrentamento à Covid-19. O Hospital Universitário Santa Terezinha está na lista, tendo o teto de recbimento aumentado de R$ 500 mil para R$ 1 milhão de reais.

“Vamos investir maciçamente nos hospitais filantrópicos. Para este ano, vamos desconsiderar os critérios de avaliação. Isso fará com que o cidadão seja bem atendido em todos os lugares de Santa Catarina. Não há região que será esquecida pelo Governo. Todos os hospitais que tenham relação com o Executivo serão beneficiados”, afirmou o governador em seu pronunciamento. 

A distribuição dos recursos segue os critérios da política hospitalar catarinense, definida no ano passado em conjunto com a representação das secretarias municipais de Saúde. Essa política determina o porte dos hospitais em cinco níveis diferentes, conforme a estrutura. Cada nível tem um teto de repasse mensal. A partir dele, é calculado o desempenho da unidade hospitalar, que define o percentual do teto a que a entidade tem direito.



Veja aqui detalhes na tabela:

Com a decisão do governador significa que todos os hospitais receberão 100% da tabela até dezembro. O repasse total (R$ 276,2 milhões) será mais do que o dobro do valor transferido às entidades no ano passado (R$ 119,2 milhões).

O secretário de Estado da Saúde, Helton Zeferino, destacou que, além de ajudar no caixas das instituições filantrópicas, a medida fará com que elas proporcionem um melhor atendimento aos pacientes da Covid-19.

“Vivemos um período de pandemia. O sistema de saúde será exigido ao seu máximo. Os hospitais filantrópicos serão tão demandados quanto à rede pública. Esses valores serão essenciais para o enfrentamento à Covid-19”, afirmou Zeferino. 

Governador detalha planejamento

Ainda durante o seu pronunciamento, o governador detalhou o planejamento da Secretaria de Estado da Saúde (SES) para o enfrentamento da pandemia. O Estado trabalha com a meta de alcançar o número de até 2.500 leitos de UTI. Entre a rede própria e hospitais contratualizados, esse número era de 801 em março. A estes 801 serão adicionados 713, fruto da política de expansão da rede. Há ainda o plano de contingência para a ativação de outros mil leitos deste tipo.

O plano prevê a contratação de leitos em unidades privadas, uma vez que as cirurgias eletivas estão suspensas no estado. Um levantamento está sendo realizado pela SES e já estão ocorrendo as primeiras contratações. 

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Quando toda essa rede estiver funcionando, a expectativa é que Santa Catarina passe a contar com 3,52 leitos de UTI para cada 10 mil habitantes (contra 1,58 atualmente). Segundo o governador, no auge da pandemia, a Itália necessitou de proporção de 2,4 para 10 mil habitantes, mas contava com apenas 1,5 para cada 10 mil pessoas.

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Com informações Secom

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