Formação de ciclone bomba deixa o Oeste em alerta e traz frio a SC

Defesa Civil indica ocorrências associadas a destelhamentos, quedas de árvores, entre outras.

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Imagens: Defesa Civil SC
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Durante esta sexta-feira, 31 de março, houve a formação de um ciclone extratropical ao sul do Brasil, com centro posicionado na altura do Uruguai. O processo de formação do sistema foi bastante rápido e registrou uma queda acentuada na pressão atmosférica, o que caracteriza o ciclone como do tipo “bomba”.

Embora o ciclone bomba esteja tipicamente associado a eventos passados ​​que causaram danos, é importante diferenciar cada sistema, pois o impacto depende da posição, intensidade e ambiente atmosférico. Os principais efeitos esperados deste sistema em Santa Catarina são decorrentes de uma frente fria associada a ele, que pode ser observada na imagem de satélite GOES-16.

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Nesta sexta-feira (31) há condições para temporais com risco de vendavais no estado a começar pelas áreas de divisa com o estado do Rio Grande do Sul, se estendendo para as demais regiões com menor risco até a noite e madrugada de sábado (01). Estas condições são provocadas pelo avanço de uma frente fria Santa Catarina, associada a um ciclone extratropical com centro entre o RS e o Uruguai. O risco é baixo nas áreas em verde, moderado nas áreas em amarelo e alto nas áreas em laranja do mapa para ocorrências associadas a destelhamentos, quedas de árvores e interrupções nas redes de energia elétrica.

Imagens: Defesa Civil SC

Ao longo do sábado, o ciclone passa a influenciar diretamente o estado de Santa Catarina e o vento sul ganha força nas áreas litorâneas. Os ventos marcam velocidades médias entre 30 e 40 km/h, com rajadas que podem atingir valores entre 50 e 70 km/h. O risco é baixo para danos como destelhamentos, queda de árvores e interrupções na rede elétrica. 

No alto mar, ventos intensos e persistentes de sul também provocam agitação marítima, com ondas entre 2,0 e 3,5 metros. Há risco moderado para esportes náuticos, navegação de pequenos barcos e danos associados à ressaca.

Além disso, com a entrada de uma massa de ar mais fria na retaguarda da frente fria, as temperaturas caem significativamente, com possibilidade de formação de geada nas áreas mais altas. No litoral, as temperaturas apresentam uma menor amplitude térmica, com temperaturas mais amenas no período da tarde em relação aos dias anteriores.

Fonte:

Defesa Civil

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