No final de semana, uma festa de pré-carnaval em Bandeira do Sul, no Sul de Minas Gerais, terminou com 16 mortos e dezenas de feridos. Segundo a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), uma serpentina metalizada foi jogada em um cabo de energia. Houve um curto circuito, os fios se arrebentaram e caíram sobre o trio elétrico. A descarga também atingiu pessoas que estavam na rua.

A tragédia serve de alerta para os foliões que vão prestigiar o Carnaval de Joaçaba e Herval d’ Oeste. De acordo com o presidente da Liesjho, Gilmar Antônio Bonamigo, alguns cuidados devem ser observadores para um evento tranqüilo, sem riscos de acidentes. “A principal orientação é não lançar artefatos, como serpentinas e confetes, sejam metálicos ou não, na rede elétrica”, diz, lembrando que no ano passado um enfeite atingiu a fiação e deixou parte da avenida sem luz por alguns minutos. “Foi apenas um susto, já que ninguém se feriu”. CUIDADOS Para evitar acidentes, segundo a Celesc, os enfeites devem ser confeccionados em plástico e presos sempre com barbante comum ou fitilho plástico, instalados longe da rede elétrica. Materiais como fitas metalizadas, papel alumínio ou papel laminado não devem ser usados, pois são condutores de eletricidade. As serpentinas metalizadas, por exemplo, podem causar curto-circuito em redes de baixa, média e alta tensão. Hoje, no mercado, há uma variedade de serpentinas. A novidade fica por conta das fitas coloridas aluminizadas, disparadas por um lançador, normalmente com carga de gás carbônico. Essas teriam causado o acidente em Minas Gerais.