FIESC vê com preocupação processo eleitoral na Venezuela
No ano passado, Santa Catarina exportou US$ 39,05 milhões para a Venezuela, incluindo arroz e máquinas agrícolas.
A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) vê com preocupação as notícias sobre a eleição na Venezuela, onde a falta de alternância no poder ocorre a partir de um processo eleitoral sem transparência e sem a necessária auditoria.
As fortes dúvidas da comunidade internacional sobre a legitimidade do resultado anunciado agravam o clima de insegurança no País, onde, novamente, a oposição declara vitória, contestando a apuração oficial, divulgada pela Justiça.
Para a FIESC, as graves denúncias de fraude devem ser apuradas com independência e a oposição precisa ter acesso a todas as informações do processo eleitoral.
“Esperamos a volta da normalidade institucional, que é fundamental para que haja avanço nos negócios com o país vizinho”, disse o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.
Comércio Exterior
No ano passado, Santa Catarina exportou US$ 39,05 milhões para a Venezuela. Os principais produtos da pauta de exportações catarinenses para o país foram produtos de panificação, com US$ 8 milhões; arroz, com vendas de US$ 7,4 milhões; outras máquinas agrícolas, com US$ 5 milhões e extrato de malte, com US$ 2,86 milhões.
As importações em 2023 somaram US$ 166,7 milhões e os principais produtos comprados por SC foram: alumínio em formas brutas (US$ 84,37 milhões), fertilizantes nitrogenados (US$ 66,11 milhões) e coque de petróleo (US$ 5,88 milhões).
No primeiro semestre de 2024, as exportações somaram US$ 18,63 milhões, com as vendas catarinenses lideradas por outras máquinas agrícolas, com US$ 4,64 milhões, seguidas por produtos de panificação (US$ 2 milhões), madeira MDF (US$ 1,43 milhão), extrato de malte (US$ 1,26 milhão) e recipientes de papel, com US$ 984,27 mil.
As importações totalizaram US$ 90,68 milhões no ano até junho. Os principais produtos comprados por SC foram: alumínio em formas brutas (US$ 45,17 milhões), fertilizantes nitrogenados (US$ 32,67 milhões) e carbono (US$ 5,26 milhões).