FIESC anuncia mobilização da indústria no combate à dengue

Santa Catarina já registrou mais de 3 mil casos de dengue este ano, com um óbito confirmado.

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Foto: Rodrigo Nunes / Ministério da Saúde
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Santa Catarina já registrou mais de 3 mil casos de dengue este ano, com um óbito confirmado (Florianópolis), e outros 6 mil casos suspeitos. O município de Palhoça concentra a maioria dos casos (38%), sendo que a transmissão já ocorre em nível de epidemia, ou seja, com uma elevada incidência. Para apoiar as autoridades sanitárias, a Federação das Indústrias (FIESC) anunciou nesta sexta-feira (24/03), durante sua reunião de diretoria, mobilização da indústria no combate à dengue no estado. “Nos comprometemos a apoiar o governo do estado nesse combate, pois é do interesse de toda a sociedade”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

Na segunda-feira (20), o governo do estado anunciou a alocação de R$ 10 milhões para assistência dos casos de dengue nos municípios e implantou um Centro de Operações de Emergências de Arboviroses (COE-Arboviroses) com o objetivo de auxiliar no enfrentamento da transmissão da dengue no estado, com foco na região da Grande Florianópolis.

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Mais de 200 municípios já registram focos do mosquito da dengue (22.180 focos) que tem um ciclo de reprodução muito rápido - do ovo à vida adulta são sete dias. “A doença afeta bastante a vida do indivíduo, principalmente durante o processo inflamatório, comprometendo sua produtividade. A melhor prevenção é o combate ao mosquito, o que inclui a limpeza regular de recipientes de água, caixas d' água vedadas, tela nos ralos e o uso de repelentes”, alerta a gerente de saúde e segurança do trabalho do SESI, Sendi Lopes. A assistente virtual Cora, desenvolvida pelo SESI durante a pandemia do coronavírus, vai tirar dúvidas sobre a dengue de forma interativa.

Os sintomas da dengue são: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Podem ocorrer também náuseas e vômitos.

Todos os casos de dengue devem ser monitorados quanto à presença de sinais de alarme, que são os seguintes: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos, hipotensão postural, sangramentos de mucosa, letargia (sonolência) ou irritabilidade.

São considerados grupos de risco para dengue: crianças, gestantes, adultos com idade acima de 65 anos, pessoas com comorbidades, como hipertensão arterial ou outras doenças cardiovasculares graves, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica (Dpoc), asma, obesidade, doenças hematológicas crônicas (principalmente anemia falciforme e púrpuras), doença renal crônica, doença ácido péptica, hepatopatias e doenças autoimunes.

Fonte:

RCN

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