Fenômeno raríssimo deixará os planetas alinhados em 2025

Um espetáculo cósmico único: veja como e quando ocorrerá o raro alinhamento planetário em 2025.

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Alinhamento planetário no céu noturno, com planetas identificados, mostrando como o raro fenômeno será visível em 2025
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Em 28 de fevereiro de 2025 haverá um fenômeno considerado raríssimo no Sistema Solar: o alinhamento de sete planetas a partir de observações da Terra. O espetáculo será visível de várias regiões, inclusive do Brasil.

O termo alinhamento planetário é usado quando planetas estão na mesma linha de visão da Terra, ou seja, quando a Terra, o Sol e os planetas estão alinhados, ou quase. Durante o fenômeno que ocorrerá em fevereiro, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno aparecerão na sequência no céu, mas nem todos serão visíveis a olho nu.

A orientação para acompanhar o acontecimento é usar aplicativos de visualização de estrelas, disponíveis para celular, como Sky Tonight, Stellarium e SkyView.


Entenda o fenômenoSegundo Roberto Dell'Aglio Dias da Costa, professor do Departamento de Astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo, o fenômeno está relacionado aos períodos orbitais distintos dos planetas em torno do Sol, a partir da perspectiva de um observador na Terra. 

Segundo ele, porém, a visualização será difícil.

“Saturno, Mercúrio e Vênus estarão muito próximos um do outro e da Lua, só que eles estarão bem próximos do próprio Sol, o que vai dificultar um pouco a observação”, explicou o professor.

Imagem feita pelo software Stellarium mostra a posição dos planetas em 28 de fevereiro de 2025

Já Netuno e Urano estarão próximos, mas não são visíveis a olho nu, mas apenas com telescópio. Por sua vez, Júpiter e Marte estarão um pouco mais afastados na direção noroeste, mas ainda assim serão visíveis no mesmo dia.


Júpiter e Marte mais visíveis

Na prática, segundo o especialista da USP, será difícil visualizar os planetas, exceto Júpiter e Marte, que estão mais afastados do Sol e vão se pôr um pouco mais tarde.

“Só será possível a observação deste alinhamento a partir de locais com o horizonte oeste bem desimpedido, já que os planetas estarão muito baixos, e, obviamente, se as condições atmosféricas permitirem”, completou o professor.

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