Família encontra cobra atrás de pia da cozinha em SC.Peguei pela ponta do rabo'.

Morador conta que mãe encontrou serpente quando foi fazer café.

, 3.753 visualizações
Imagens: Renan Piechontcoski/Arquivo pessoal
pp_amp_intext | /75894840,22657573340/EDER_LUIZ_AMP_02

Uma família foi surpreendida no início da manhã por uma cobra que entrou na cozinha da casa e foi encontrada atrás da pia na hora de preparar o café da manhã. O caso ocorreu em Jaraguá do Sul, no Norte catarinense. Um dos moradores conseguiu guiar o animal para fora. Ninguém ficou ferido.

A cobra é da espécie caninana (Spilotes pullatus), que não é venenosa. O caso ocorreu na quarta-feira (2). Minha mãe que a encontrou. Ela [cobra] estava na janela da cozinha, contou Renan Gabriel Piechontcoski, que retirou a serpente da residência.

Consegui tirar na hora que ela foi descer da janela. Peguei pela ponta do rabo e com a ajuda de um cabo de vassoura na parte da frente, onde ela começou a se enrolar. Na primeira vez que toquei nela, ficou bem agitada e fez aquele barulho de cobra. Mas depois foi de boa, afirmou.

Segundo ele, a mãe e irmã dele também estavam na casa. Vieram me chamar pra ver. Minha mãe tinha ido na cozinha fazer o café e a viu [cobra], disse Renan.

Ele contou também que sabia qual era a espécie do animal, que é comum em Jaraguá. Por isso, sabia que a cobra não era venenosa.

Imagens: Renan Piechontcoski/Arquivo pessoal

Orientações

O biólogo da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) Christian Raboch passou orientações do que fazer ao encontrar um animal silvestre em casa.

Às vezes, a gente pede, se a pessoa mora perto de uma área de mata, para estar afastando o animal ali e tudo mais. Mas, às vezes, o pessoal tenta afugentar o animal com uma vassoura, com um rodo. Uma caninana, apesar de não ter peçanha, não ser venenosa, pode se sentir acuada e pode tentar morder, afirmou.

A orientação geral é pedir ajuda. Na maioria das vezes, a gente pede que, se encontrar um animal desse, prenda cachorro e gato e entre em contato o mais rápido possível com o órgão competente para estar realizando o resgate do animal, disse o biólogo.

Às vezes, o pessoal quer pegar o animal para soltar na mata. Aí não, pode dar problema, resumiu.

Fonte:

G1/SC

Notícias relacionadas