Família de casal desaparecido em SC segue sem notícias: 'Não sabemos de fato o que aconteceu', diz filho
Valter Agostinho e Araceli Zanella, que é do Oeste, foram vistos pela última vez em 11 de novembro.
O desaparecimento de Valter Agostinho de Faria Junior, 62 anos, e Araceli Cristina Zanella, de 46, segue sendo mistério para os familiares e amigos nesta quarta-feira (20), nove dias após o sumiço. A última notícia que Walterson de Faria teve do pai e da madrasta foi em 11 de novembro.
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A informação que eu tenho é que eles desapareceram no Centro de Biguaçu (Grande Florianópolis), onde eles residiam. É a única informação que a gente tem é essa. Não sabemos de fato o que aconteceu, disse.
A Delegacia de Roubos e Antissequestros de Santa Catarina confirmou, nesta quarta-feira (20), que assumiu a investigação na segunda-feira (18). Não disse, no entanto, se atua com alguma linha de investigação ou se tem alguma suspeita sobre o paradeiro. Estamos trabalhando, mas sem informações que possamos divulgar no momento, disse o delegado à frente do caso, Anselmo Cruz.
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O casal está junto há cerca de cinco anos, de acordo com a irmã dela, Aline Zanella. Ela se mudou para Biguaçu após conhecer Valter. Na cidade, tinham juntos um estabelecimento comercial que foi fechado há cerca de um mês.
Os dois estavam de mudança para uma propriedade na praia de Governador Celso Ramos, conforme familiares, após Valter decidir se aposentar. Estamos todos aflitos, família em desespero, disse Walterson.
Quem tiver informações sobre o paradeiro do casal pode entrar em contato com o SOS Desaparecidos da Polícia Militar pelos telefones (48) 3665-4715, (48) 99156-8264 ou (48) 98843-3152.
Valter mede cerca de 1,70 metro de altura, tem em torno de 89 quilos e é natural de Biguaçu. Araceli é natural de Chapecó, no Oeste catarinense, mede 1,71 metro de altura e pesa cerca de 80 quilos. O homem usa medicamentos controlados para pressão e tem uma tatuagem de um escorpião em um dos braços.
Investigação
O desaparecimento é investigado pela Delegacia de Roubos e Antissequestros da Polícia Civil em razão do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) ter mais estrutura para diligências ao interior ou deslocamento para outros estados.
O delegado responsável pelo caso, Anselmo Cruz, não divulgou mais informações para não atrapalhar a apuração. Os celulares estão sendo buscados por rastreamento e câmeras de monitoramento estão sendo revisadas.