Ex-deputado João Pizzolatti é condenado à prisão por tentativa de homicídio em grave acidente em SC

Júri popular ocorreu nesta quarta-feira (28) no Fórum da maior cidade do Vale do Itajaí.

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Foto: Felipe Sales, NSC TV
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O ex-deputado federal João Pizzolatti foi condenado a pouco mais de cinco anos de prisão em regime inicial semiaberto por ter causado o acidente na Rodovia Werner Duwe, em Blumenau, que deixou Paulo Santos, de 30 anos, gravemente ferido. A decisão foi anunciada pela juíza Cibelle Beltrame ao final do júri popular feito nesta quarta-feira (28). A sessão começou às 9h e terminou no início da noite.

O julgamento ocorreu quase sete anos após a colisão frontal. Conforme a decisão, Pizzolatti terá de cumprir 4 anos e oito meses de reclusão por tentativa de homicídio qualificado e a 6 meses por embriaguez ao volante. Ele também perdeu o direito de dirigir por dois meses e terá de pagar reparação de danos a Paulo no valor de R$ 1,7 milhão.

Como o júri foi em primeira instância, cabe recurso. A defesa de Pizzolatti, porém, não quis se manifestar ao ser abordada pela equipe da NSC TV na saída do julgamento. O ex-deputado saiu do Fórum pela porta da frente, acompanhado da esposa.

O Ministério Público defendeu que mesmo depois da ingestão de bebida alcoólica, Pizzolatti conduziu o veículo dele e percorreu a rodovia em zigue-zague e alta velocidade até invadir a contramão e bater contra o carro da vítima. 

A assistente de acusação, advogada Maria Haas, considerou o resultado satisfatório. A gente já esperava esse resultado. Paulo não queria vingança, queria que ele fosse responsabilizado, disse.

Vítima e réu ficaram frente a frente pela primeira vez e chegaram a se cumprimentar. Paulo esperou o início das oitivas em uma sala reservada e abriu os depoimentos. Ele contou sobre o dia do acidente, as sequelas, a lenta recuperação e o fato de ter tido de processar o político para receber ajuda financeira.

O impacto da colisão frontal fez o automóvel de Paulo capotar e pegar fogo. Preso às ferragens, foi salvo com fraturas graves e queimaduras de 1º e 3º grau na barriga, mão e pernas.


Fonte:

NSC

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