Endoscopias - Família irá a justiça contra Conselho Regional de Medicina

Endoscopias - Família irá a justiça contra Conselho Regional de Medicina

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O Diário Catarinense desta sexta-feira traz uma reportagem que mostra toda a indignação dos pais da menina Iara Penteado, que morreu após ser submetida a uma endoscopia numa clínica de Joaçaba. A indignação é por conta da não divulgação do resultado do julgamento do Médico Denis Conci Braga, feito pelo Conselho Regional de Medicina. A família ameaça chegar a uma medida extrema, ter que ir a justiça para saber do resultado.

Leia parte da Matéria Os pais de Iara Penteado, 15 anos, que morreu 15 dias após se submeter a uma endoscopia em uma clínica particular de Joaçaba, no Meio-Oeste, prometem entrar com ação judicial na próxima semana, se o Conselho Regional de Medicina (Cremesc) não lhes informarem o resultado do julgamento do médico Denis Conci Braga. O gastroenterologista realizou o exame na adolescente no dia 14 de maio de 2010. Outros dois pacientes morreram ao passar pelo mesmo procedimento. O julgamento ocorreu na quarta-feira (17), na sede do Cremesc, em Florianópolis. Os pais de Iara passaram o dia na porta do conselho, mas não foram informados sobre o resultado. A entidade se restringiu a afirmar que a votação dos 11 membros da Câmara foi unânime. Braga terá 30 dias para recorrer no Conselho Federal de Medicina (CFM). — Não sei porque essa redoma em volta do médico — critica Penteado. Conforme o vice-presidente do Cremesc, Vicente Pacheco Oliveira, o Código de Processo Ético determina que o procedimento seja sob sigilo, pois pode haver alterações de resultado em recursos encaminhados ao CFM. Apenas pode conhecer o resultado o denunciante. Nesse caso, o conselho abriu o processo independentemente. O advogado da vítima, Délcio Silvestre Guerreiro, afirma que entrará com ação na Justiça, pois considera que o direito dos pais terem respostas de um processo que envolve uma filha é superior as regras de uma entidade. O professor de Bioética da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ylmar Corrêa Neto, explica que existem censuras confidenciais e públicas, como a suspensão e a cassação. Para ele, se é divulgada a censura pública e o CFM decidir mudar a sentença por uma advertência, o profissional já foi exposto.

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