A Secretaria de Educação de Ponte Serrada se manifestou nesta terça-feira, dia 11, após a repercussão do caso de um suposto estupro que teria ocorrido dentro de uma creche no município na última semana.

 Conforme a nota divulgada logo depois que o caso veio à tona, uma Sindicância Investigativa foi instaurada para apurar a situação e “tomar as medidas cabíveis”.

 Ainda segundo o comunicado, as secretarias de Saúde e Assistência Social ficaram à disposição da família da vítima de 3 anos para realizar “acompanhamento clínico, psicológico e social necessário”.

lém disso, foi frisado que o município de Ponte Serrada está colaborando com as autoridades nas investigações, enviando todos os documentos necessários.

“Que fique bem claro que o Governo Municipal não compactua com qualquer ato contrário à lei e aos bons costumes, repudiando qualquer prática criminosa, principalmente que envolva crianças e adolescentes”, finaliza a nota.

Relembre o caso

 A família de uma menina de apenas 3 anos procurou a polícia na última semana para informar um suposto crime sexual contra a menor. Segundo os familiares, o caso teria ocorrido dentro de uma creche em Ponte Serrada, na última quarta-feira, dia 5. 

O pai da criança relatou ao Oeste Mais que ele e a esposa notaram um comportamento estranho da menina. De acordo com o responsável, ao buscar a filha na creche, o casal percebeu que ela estava diferente, estranha e quieta.

 Quando os pais chegaram em casa e a menor foi ao banheiro, descobriram que algo estava errado. Segundo o pai, a filha foi urinar e começou a chorar, queixando-se de fortes dores na região íntima. Logo após, verificaram que havia sangue na calcinha e a levaram para o hospital.

 O pai diz que a avaliação médica confirmou que a criança teria passado por abuso sexual. A vítima chegou a receber um coquetel com medicamentos para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

 O Oeste Mais entrou em contato com a Polícia Civil de Ponte Serrada, que confirma a denúncia, mas prefere não dar detalhes sobre o andamento da apuração. As autoridades devem tomar uma série de depoimentos no decorrer da semana.

 A advogada da família, Francinara Magrini Ferreira, afirma que a Polícia Civil está empenhada na investigação. Ao longo dos dias, a polícia deve colher o depoimento de todos os professores da instituição, além de verificar câmeras de segurança do local”.

 Houve um abuso sim, não poderia ter sido um tombo. Não se sabe se foi uma criança que fez aquilo, outro coleguinha, um adulto que entrou ou saiu da escola, mas são todas coisas que precisam ser apuradas, relata a advogada.