Detentos ajudaram a planejar assalto a banco de dentro do Presídio de Chapecó

Dois detentos da Penitenciária Industrial de Chapecó tiveram prisão preventiva decretada pelo roubo e as ordens cumpridas nesta quarta, 29.

, 1.570 visualizações
Foto: Reprodução/Polícia Civil
pp_amp_intext | /75894840,22657573340/EDER_LUIZ_AMP_02

A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou, nesta quarta-feira (29), a operação “Saque-Recusado”, que visou prender responsáveis por  um assalto a banco, que ocorreu em Apiúna (SC).

De acordo com o delegado Ronnie Esteves, responsável pela investigação, o planejamento do assalto veio das dependências do Complexo Penitenciário de Chapecó. Segundo a Polícia Civil, três mandados foram realizados na Capital do Oeste.

Dois detentos da Penitenciária Industrial de Chapecó tiveram prisão preventiva decretada pelo roubo e as ordens cumpridas na quarta-feira.

“Apuramos que todo o planejamento do crime veio das dependências do referido estabelecimento prisional com a utilização de telefones celulares por dois líderes da facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios”, afirmou o delegado.

Mandados de busca e apreensão foram também cumpridos em Apiúna, Indaial e Blumenau, além da cela em que os detentos estavam em Chapecó. A Polícia Civil relata que um celular, carregadores artesanais e cartas relacionadas à facção criminosa foram apreendidos.

Conforme o delegado, o celular apreendido possivelmente foi o mesmo utilizado para arquitetar o assalto ao banco de Apiúna. Um terceiro envolvido, que também teve a prisão decretada, está foragido.

Um homem foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Os policiais apreenderam também, em um sítio na localidade de Vargem Grande, em Apiúna, diversos instrumentos que eram usados para a fabricação de armas de fogo. O local é de propriedade de um dos investigados, está preso desde o dia 18 de dezembro de 2019.

Ao total, sete pessoas estão presas pelo assalto. Um dos suspeitos foi morto em confronto com a polícia e um está foragido.

A operação é um desdobramento de uma investigação que começou em dezembro 2019, logo após a execução do crime. Os líderes da organização criminosa são considerados perigosos pela Polícia Civil, por serem responsáveis pelo fornecimento do armamento, coletes e demais objetos utilizados para a execução do roubo.

“O crime contra o banco Bradesco em Apiúna está definitivamente solucionado, com a identificação e a participação de todos os investigados”, concluiu o delegado.

Fonte:

Clic RDC

Notícias relacionadas