Cultura

Será inaugurada nesta terça-feira, dia 14, a Casa da Cultura Rogério Sganzerla.

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Será inaugurada nesta terça-feira, dia 14, a Casa da Cultura Rogério Sganzerla. O ato é comemorado como uma conquista pelos apaixonados pela cultura e entidades que mantém atividades ligadas ao setor em Joaçaba.

A Casa da Cultura vai funcionar na Rua 13 de Maio, número 64 , no Centro da cidade. A inauguração está marcada para ás 19hs30min, e contará com a presença de várias autoridades e representantes da cultura no município. O presidente do Conselho Municipal de Cultura, Antonio Carlos “Bolinha “ Pereira, teceu um comentário sobre a importância do ato no convite que distribui a comunidade. “ Finalmente nossa antiga aspiração se torna realidade, com a indispensável colaboração do Prefeito Rafael Laske e seus Colaboradores. Venham conhecer... e procurem colaborar quando forem solicitados, afinal, como dizia nosso saudoso Maestro Alfredo Sigwalt, - Uma Cidade Se Mede Pela Cultura de Seu Povo. Rogério Sganzerla A Casa da Cultura leva o nome de um ilustre joaçabense. Mas, você sabe quem foi Rogério Sganzerla? Conheça um pouco de sua biografia: Desde cedo, Sganzerla manifestou sua vocação para o cinema. Casou-se com sua própria musa do cinema (a atriz Helena Ignez), viveu para o cinema e morreu fazendo cinema, Assim como os Irmãos Ientz. De natureza intelectual, leitor e escritor precoce, formado desde a adolescência na leitura de diversas tradições artísticas e de vanguardas mundiais. Antes de começar sua produção cinematográfica, escreveu durante quatro anos para o jornal O Estado de S. Paulo, sempre sobre cinema. Em 1967 realizou seu primeiro curta-metragem titulado como Documentário. E em 1968 seu primeiro longa-metragem foi rodado, o consagrado O bandido da luz vermelha. A partir daí realizou uma notória carreira como diretor de cinema. Sempre buscando a transgressão. Em toda a sua obra se vê uma força criadora e viva, deslocando-se visivelmente das idéias tradicionais e secas de grande parte do cinema contemporâneo, atual ou não. Em 1970 fundou a produtora Bel-Air, juntamente de Júlio Bressane. Esta produtora foi responsável por filmes do diretor como O abismo, Copacabana mon amour e Sem essa aranha. Pesquisador e pensador da imagem em sua duração e em seu movimento, criou novas relações de linguagem com uma nova forma de olhar para a tela. E dentro deste campo que se insere O bandido da luz vermelha. Morreu em 2004, devido a um tumor no cérebro, apenas um breve tempo após realizar O signo do caos e sem realizar seu sonho: refilmar seu clássico O bandido da luz vermelha com Alexandre Borges no elenco.

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