Coronavac apresenta 100% de eficácia contra mortes e casos graves em testes no Brasil

A vacina garantiu a proteção total contra mortes, casos graves e internações nos voluntários vacinados que foram contaminados.

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Foto: Fábio Vieira/Metrópoles O Butantan solicitou à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a
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A vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan (SP), garantiu a proteção total (100%) contra mortes, casos graves e internações nos voluntários vacinados que foram contaminados. O anúncio foi feito pelo governo de São Paulo nesta quinta-feira (7).

Ainda de acordo com o governo paulista, a vacina teve 78% de eficácia total nos testes clínicos feitos no Brasil. 

O Butantan solicitou à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a autorização para uso emergencial do produto. A expectativa é a de que os dados sejam analisados em até dez dias.

O estudo mede a taxa de eficácia do imunizante comparando quantos casos confirmados ocorreram nos voluntários que receberam placebo e quantos naqueles que tomaram a vacina.

A vacina foi testada no Brasil em 16 centros de pesquisas, em sete estados e no Distrito Federal. Treze mil voluntários brasileiros participaram dos testes, que começaram em julho de 2020.

Foto: Governo de SP/Divulgação

Percentual de imunização

De acordo com o secretário estadual de saúde, Jean Gorinchteyn, o percentual de imunização serve para as autoridades entenderem quantas pessoas precisam ser vacinadas para que haja uma imunidade coletiva.

No estudo divulgado pelo governo paulista, casos moderados e graves têm 100% de eficácia. Ou seja, a pessoa que tomar a vacina não vai desenvolver um caso mais sério da doença porque o imunizante tem a possibilidade de imunizá-la neste momento mais grave ou moderado.

A taxa de 78% quer dizer que a cada 10 pessoas, 7,8 não vão pegar Covid-19. E que caso as outras 2,2 contraiam a doença, não vão desenvolve-la de maneira grave. A taxa de 78% está bem acima de 50% recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

O governo de São Paulo mantém a previsão de começar a vacinação no dia 25 de janeiro.



Fonte:

Com informações do Estadão Conteúdo e ND+

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