Construção civil: Mercado imobiliário triplicou nos dois últimos anos em Luzerna
Aquecimento no mercado imobiliário proporciona a abertura de novas vagas de trabalho, movimento na economia local e retorno tributário.
A instabilidade econômica que marcou os últimos anos no país não inibiu o aquecimento no ramo da construção civil e no mercado imobiliário em Luzerna. Prova disso são os diversos empreendimentos no município, seja no gênero residencial ou no comercial. De acordo com o Setor de Planejamento da prefeitura, nos últimos quatro anos foram concedidos 210 alvarás de construção, reforma, ampliação e regularização de imóveis. Somente neste ano já foram oito autorizações.
Conforme o engenheiro André Diesel, em 2017 os alvarás concedidos para novos empreendimentos somaram 13.391,80 m² de área construída. Em 2018 o espaço abrangido saltou para 41.679,41 m². Somente nesses dois anos a área autorizada totalizou 55.071,21 m² entre novas casas e apartamentos, ou seja, triplicou.
Diesel ressalta que, em 2017, a liberação da construção das casas e apartamentos populares do conjunto residencial Serenata impulsionaram os investimentos no setor. De 2018 ele aponta um único empreendimento autorizado que somou 11.117,07 m² de área.
O engenheiro comenta que o aquecimento no mercado imobiliário é muito importante para o município, uma vez que proporciona a abertura de novas vagas de trabalho, movimenta a economia local e, ao mesmo tempo, retorno tributário para que a municipalidade possa fazer novos investimentos em favor da população.
Para o secretário de Administração e Finanças, Angelo Brandalise Junior, fatores como o incentivo para instalação e isenção de tributos municipais acabam atraindo mais empresas para o município, resultando em mais áreas edificadas tanto para empresas quanto para moradias, gerando um incremento nas receitas municipais.
“Temos uma lei que tenta estimular o consumo local, trazendo benefícios para todos. Os critérios para benefícios fiscais que são planilhados a fim de quantificar o período de isenções que o empreendimento terá direito. Uma incubadora tecnológica que gera uma economia ‘limpa’, educação e saúde de qualidade, melhorando consideravelmente a vida da população, em todas as idades”, comenta.
Angelo reitera que somente no ano passado foram investidos R$ 2 milhões a mais do que o previsto pela Constituição Federal nesses dois setores, perfazendo 6% acima do exigido.