Após um mês desde o ocorrido, finalmente as famílias das vítimas da chacina de Joinville, no Norte catarinense, poderão enterrar seus entendes. O crime aconteceu em 8 de janeiro deste ano, quando seis corpos foram carbonizados dentro de um carro.

A demora para liberar as vítimas para os familiares se deu por conta de exames de DNA, realizados para identificar cada vítima e, assim, entregar cada um deles para seus respectivos parentes. Conforme a assessoria da Polícia Científica, as famílias já estão sendo contatadas.

Em 15 de janeiro, uma das seis vítimas já havia sido identificada. Rivair Amaral Ribeiro, de 22 anos, foi o primeiro a ser liberado e entregue a família.

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Além dele, os demais corpos foram identificados como sendo de Ivonei Wendler dos Santos, João Mário do Amaral, Daniel Marcolino de Lima, Marcos Machado e Bruno dos Santos Sales. Todos eles são naturais do Paraná e tinham por volta de 20 e 30 anos.

Investigações

Segundo o delegado responsável pelo caso, Eliéser Bertinotti, a investigação ainda está em andamento. Até o momento, duas pessoas foram presas suspeitas de terem participado do crime.

Laudos periciais também apuraram que, a princípio, as vítimas foram mortas com tiros na cabeça e, posteriormente, foram queimadas.

Conforme o delegado, o crime tem relação com briga de organizações criminosas, apesar dos seis homens mortos não terem envolvimento com estes grupos. Os homicídios teria sido motivado, primeiramente, por um desentendimento, mas, o fato dos homens serem paranaenses também teria influenciado na efetivação do crime, aponta a Polícia Civil.

A investigação também aponta que as vítimas foram submetidas ao “tribunal do crime” antes de serem mortas. Após o desentendimento, um grupo invadiu a casa das vítimas, espancaram os homens e incendiarem a residência. Os homens ainda foram levados para uma região de mata. Três pessoas conseguiram fugir depois que o carro em que eles foram retirados da casa e estavam deu pane e foi abandonado pelos criminosos. Outras seis vítimas foram mortas.