Campanha pede doações para o tratamento de Emily Caroline
A pequena, que mora em Campos Novos, sofre de Artrite Idiopática Juvenil e precisa de doações para pagar os medicamentos.
Uma ação de solidariedade! O jornalismo da Simpatia FM convida a todos os amigos de Campos Novos e região a apoiar uma causa de amor ao próximo para ajudarmos no tratamento de uma linda menina que se chama Emily Caroline Merfort (05 anos), filha do casal Elenice (professora) e Fabio Machado Merfort (vendedor e locutor).
Emily Caroline está em tratamento para eliminar os sintomas de um problema que ela já enfrenta há mais de dois anos, quando foi diagnosticada com Artrite Idiopática Juvenil, conhecida de forma comum pela comunidade como Artrite Reumatoide.
“Hoje ela já está bem Graças a Deus. Quando descobrimos a doença dela foi através de uma inflamação na garganta e na sequencia veio à artrite reumatoide que dá em criança, é autoimune e estamos realizando esta vaquinha virtual para dar continuidade ao tratamento dela. A Emily consegue através da fisioterapia ter uma vida normal como ela não tinha. Quando descobrimos que ela tinha artrite, pela manhã ela não queria sair da cama porque ela sentia muita dor. Ela só conseguia caminhar mesmo somente depois das 15h. Hoje ela já levanta da cama tranquilamente, faz suas atividades que antes não fazia, por conta da dor. Atualmente ela consegue fazer as atividades e ter alguma qualidade de vida devido à evolução do tratamento, pois se não tivesse o tratamento hoje ela não estaria andando”, explicou o pai Fábio Machado.
O médico que está acompanhando o caso é de Passo Fundo, especialista Fábio Batistela, médico reumatologista. Quando o médico apresentou o diagnóstico à família, informou que a recuperação poderia ser lenta, porém, após o início do tratamento em seis meses Emily Caroline já apresentou as primeiras evoluções positivas.
A família, nestes dois anos, já utilizou todas as reservas para o tratamento, visto que, para ter agilidade a maioria dos procedimentos foi pago (particular). Existe hoje uma rotina de consultas, medicamentos, exames e fisioterapia que é realizada três vezes por semana. Nesta nova fase do tratamento uma nova medicação foi indicada pelo médico especialista que custa R$ 520 reais.
Por este motivo a família está realizando uma vaquinha virtual onde a arrecadação está orçada em R$ 5 mil, ajudar a pagar os próximos procedimentos. Muitas pessoas já contribuíram por meio da vaquinha, depósito em conta e entrega de dinheiro diretamente aos pais.
Quem tiver interesse em contribuir com qualquer valor pode acessar a vaquinha virtual por meio do Link abaixo:
Ou ainda por meio de depósito em conta:
Banco do Brasil:
Agencia: 0685-8
Conta Corrente: 13.714-6
SAIBA MAIS
O que é a Artrite Idiopática Juvenil?
A Artrite Idiopática Juvenil, também denominada Artrite Reumatoide Juvenil, é uma doença inflamatória crônica que acomete as articulações e outros órgãos, como a pele, os olhos e o coração. A principal manifestação clínica é a artrite, caracterizada por dor, aumento de volume e de temperatura de uma ou mais articulações. Cabe ressaltar que em algumas crianças a dor é mínima ou até mesmo inexistente. Caracteristicamente ela inicia sempre antes dos 17 anos de idade.
É uma doença frequente?
A incidência da Artrite Idiopática Juvenil é desconhecida em nosso país, mas dados provenientes de países da América do Norte e da Europa indicam que cerca de 0,1 a 1 em cada 1.000 crianças têm essa doença.
O que causa a Artrite Idiopática Juvenil?
A causa exata da Artrite Idiopática Juvenil ainda não é conhecida. Fatores imunológicos, genéticos e infecciosos estão envolvidos. Estudos recentes mostram que existe uma certa tendência familiar e que alguns fatores externos, como certas infecções virais e bacterianas, o estresse emocional e os traumatismos articulares podem atuar como desencadeantes da doença.
A artrite não é uma doença infecto-contagiosa e os pacientes podem (e devem) frequentar normalmente creches, escolas, clubes e piscinas.
Quanto tempo dura o tratamento?
Em muitos pacientes a doença é controlada até o final da adolescência. No entanto, alguns podem apresentar doença crônica com períodos de melhora e piora que persistem até vida adulta. Nestes casos deve ser feita uma transição lenta para o Reumatologista de adultos. Muitos adolescentes são “rebeldes” ao tratamento e devem ser conscientizados quanto à importância do uso contínuo de medicamentos. A responsabilidade, que sempre é dos pais ou responsáveis até os 18 anos de idade, deve ser transferida gradualmente ao paciente de maneira firme e segura.
Fonte: site Sociedade Brasileira de Reumatologia.