Brasil registra 1° caso de gripe aviária; 2 aves silvestres contaminadas são do Espírito Santo

Os dois casos não afetam a condição do Brasil como país livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicida (IAAP).

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Foto: Cláudio Dias Timm
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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) registrou dois casos de aves marinhas contaminadas pelo vírus da influenza aviária, o H5N1, nesta segunda-feira (15). Os animais são da espécie Thalasseus acuflavidus, conhecida Trinta-réis-bando, e foram resgatadas no litoral do Espírito Santo.

No momento do resgate, uma das aves estava localizada no município de Marataízes e outra no bairro Jardim Camburi, em Vitória. Os dois casos não afetam a condição do Brasil como país livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicida (IAAP) e os demais países membros da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) não devem impor proibições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros.

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Os animais infectados não fazem parte do sistema industrial brasileiro, ou seja, os casos não afetam aves e ovos disponíveis nos supermercados e a seguridade alimentar da população, aponta a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

É a primeira vez que o Brasil apresenta casos de gripe aviária. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, declarou estado de alerta de emergência devido aos casos.

Segundo nota da instituição, a medida busca aumentar a mobilização do setor privado e de todo o serviço veterinário oficial para incrementar a preparação nacional, aumentando a vigilância sobre a pandemia de gripe aviária.

O que é influenza aviária?

A influenza aviária é considerada uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas.

Entre os sintomas, estão:

  • andar cambaleante;
  • pescoço torto;
  • aspecto abatido;
  • dificuldade respiratória;
  • diarreia;
  • alterações bruscas no consumo de água e ração nas aves de criação;
  • redução na produção ou má formação de ovos.

Atualmente o mundo vivencia a maior pandemia de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) e a maioria dos casos está relacionada ao contato de aves silvestres migratórias com aves de subsistência, de produção ou aves silvestres locais, aponta o Ministério da Agricultura e Pecuária.

Humanos podem ser infectados?

Sim, as infecções em humanos podem acontecer, principalmente, por meio do contato com aves contaminadas, vivas ou mortas.

Por isso, o ministério alerta que ao avistar aves doentes ou perceber um grande número de aves silvestres mortas, é preciso acionar o serviço veterinário local ou realizar a notificação por meio do e-Sisbravet.

Não é recomendado tocar e nem recolher aves doentes.

Quais medidas estão sendo tomadas?

O Ministério da Agricultura e Pecuária alerta que, dependendo da evolução dos casos e do cenário epidemiológico, novas medidas sanitárias poderão ser adotadas pelo Mapa e pelos órgãos estaduais de sanidade agropecuária para evitar a disseminação da doença e proteger a avicultura nacional.

Fonte:

G1

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